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A César o que é de César: o patrimônio arqueológico nas organizações formais do Brasil
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Palavras-chave

Patrimônio cultural. Patrimônio arqueológico. Organizações formais. IPHAN. IBRAM

Como Citar

SALADINO, Alejandra; COSTA, Carlos Alberto Santos; MENDONÇA, Elizabete de Castro. A César o que é de César: o patrimônio arqueológico nas organizações formais do Brasil. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 7, n. 2[8], p. 106–118, 2015. DOI: 10.20396/rap.v7i2.8635696. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8635696. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Na instituição do patrimônio cultural no Brasil, uma problemática adensa-se em tempos de consolidação da legislação ambiental e de uma agenda política de viés desenvolvimentista. A saber: a preservação e a gestão do patrimônio arqueológico. O objetivo deste artigo é refletir sobre tal aspecto a partir da análise da complexificação da instituição do patrimônio cultural resultante da criação de uma nova organização formal: o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Os resultados preliminares deste primeiro esforço reflexivo indicam que, para uma maior eficácia na utilização de instrumentos e práticas de preservação sobre o patrimônio arqueológico, é necessário delimitar seu campo de atuação e estabelecer claramente atribuições e competências, bem como um plano de ação articulado entre as organizações formais de instância federal.
https://doi.org/10.20396/rap.v7i2.8635696
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