Resumo
É com grande prazer que lançamos o sexto volume da Revista Arqueologia Pública! Optamos por abrir esta edição com um texto sobre Educação Patrimonial. O conceito Educação Patrimonial é bastante plural e as relações entre os arqueólogos e esse campo são diversificadas. Poderíamos afirmar, sem muita hesitação, que este campo de ação traz como desafio as singularidades das comunidades com as quais os arqueólogos, ou o os educadores, interagem. Conscientes da inexistência de fórmulas mágicas para os trabalhos junto às comunidades, escolhemos trazer algumas experiências que vão do agreste pernambucano (“O Patrimônio Arqueológico Rupestre no Agreste Pernambucano: a comunidade em foco”, por Claristella Santos, Viviane Maria Cavalcanti de Castro e Marinete Neves Leita), passando por uma escola municipal em Londrina (“Algumas considerações sobre as ideias prévias dos alunos em relação à temática arqueológica e indígena: um estudo de caso em Londrina-PR”, por Leilane Patricia de Lima), adentrando as reflexões produzidas nos estudos da arqueologia subaquática (“Arqueologia Subaquática, arqueologia pública e o Brasil”, por Marina Fontolan), chegando à Argentina (“Estrechando vinculos entre ‘comunidades’ en torno al patrimonio arqueológico”, por Mariela E. Zabala e Mariana Fabra; e “Aqui não é ruínas quilmes, é a cidade sagrada quilmes” – disputas patrimoniais em torno de um sítio arqueológico no noroeste argentino, por Frederic Pouget). Extrapolando os limites dos Estados Nacionais atuais, almejamos fornecer novos subsídios para pensarmos as nossas práticas.
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