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As paredes que tem voz: História do Museu Histórico Abílio Barreto
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Palavras-chave

Arqueologia histórica. Patrimônio. Arqueologia da arquitetura. Museologia.

Como Citar

RETES, Bianca; SIQUEIRA, André Cruz Moreno. As paredes que tem voz: História do Museu Histórico Abílio Barreto. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 9, n. 4[14], p. 58–71, 2016. DOI: 10.20396/rap.v9i4.8643521. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8643521. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este artigo visa o estudo da sede da Fazenda do Leitão, construída em 1893, enfatizando suas atribuições distintas através de processos históricos e sua constituição, em 1940, no primeiro museu de Belo-Horizonte: o Museu Histórico Abílio Barreto. O objetivo é fazer um questionamento crítico em relação à escolha de tal edificação para a fundação do museu e a mensagem que se passa através desta opção, entendendo que os prédios onde os museus se encontram instalados representam eles mesmos a conjuntura e o projeto político da sociedade que lhes deu origem (BITTENCOURT, 2004). Diante desta análise, pretende-se debater por quais motivos a estrutura foi escolhida para sediar o primeiro museu da cidade; e de que maneira a casa, entendida enquanto cultura material que (trans)forma a realidade, dialoga com os atores sociais e com as diferentes representações construídas historicamente por e sobre ela (ZARANKIN, 2002).

https://doi.org/10.20396/rap.v9i4.8643521
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