Banner Portal
Porque o homem é mais homem que o homem
pdf

Palavras-chave

Próteses Penianas
Homens trans
Masculinidades
Coisas contemporâneas

Como Citar

RODRIGUEZ, Shay de los Santos. Porque o homem é mais homem que o homem: coisas do cotidiano e do prazer sexual para além da heteronormatividade. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 13, n. 1[22], p. 116–134, 2019. DOI: 10.20396/rap.v13i1.8654387. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8654387. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O seguinte texto pretende apresentar o resumo da minha pesquisa de trabalho de conclusão de curso – TCC, intitulado: SE EU COMPREI, ENTÃO É MEU: coisas do cotidiano e do prazer sexual para além da heteronormatividade. Este trabalho tem o intuito de problematizar, desde uma perspectiva das ciências humanas, em especial da Arqueologia, de que o órgão genital, nesse caso o pênis, não é o fator que define o gênero de alguém. Através das análises comparativas desde as coisas contemporâneas, em específico entre as próteses penianas das lojas de Sex Shops e próteses penianas das lojas especializadas para homens trans, coloco em debate as representações fálicas de gênero, corpo, sexo, sexualidade e as masculinidades. Aponto ao fato de que tais representações são múltiplas e variadas. Portanto, se trata de um trabalho que tem como objetivo problematizar essencialismos e reducionismos.

https://doi.org/10.20396/rap.v13i1.8654387
pdf

Referências

BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Tradução Fernanda Siqueira Miguens; Revista Técnica Carla Rodrigues. 1.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018. 266p.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 13. ed. Rio de janeiro. Editora: Civilização brasileira, 2017. 287p. (Coleção Sujeito & História).

CONNELL, Raewyn. Gênero em termos reais. Editora: Nversos, 2016.

CONNELL, Raewyn; PEARSE, Rebecca. Gênero: uma perspectiva global. Compreendendo o gênero, da esfera pessoal à política, no mundo contemporâneo. Tradução e revisão técnica Marília Moschkovich. 1. ed. São Paulo. Editora: Versos, 2015. 395p.

COSTA, Luis Artur; FONSECA, Tânia Mara Galli. Do Contemporâneo: o tempo na história do presente. Disponível em: http://seer.psicologia.ufrj.br/index.php/abp/article/view/107. Acesso em: 05. 04. 2018.

FACHIN, Odilia. Fundamentos de Metodologia. Edição 5. São Paulo: Saraiva, 2006.

FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo. Editora: Contexto, 2010, 125p.

KOIDE, K.; FERREIRA, M.T.; MARINI, M. Arqueologia e a crítica feminista da ciência Entrevista com Alison Wylie. Sci. stud. [online], v. 12, n. 3, p. 549-590. 2014. Disponível em: http://humanas.blog.scielo.org/blog/2014/12/19/entre-a-arqueologia-a-filosofia-da-ciencia-e-o-feminismo. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662014000300008&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20. 06. 2018.

LANZ, Letícia. O corpo da roupa: a pessoa transgênera entre a conformidade e a

transgressão das normas de gênero. Uma introdução aos estudos transgêneros. 2. ed.

Curitiba: Movimento Transgente, 2017. 456p.

OLIVEIRA, Rosa Maria Rodrigues de. Para uma crítica da razão androcêntrica: gênero, homoerotismo e exclusão da ciência jurídica. Revista seqüência, n. 48, p. 41-72, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/download/15232/13852. Acesso em: 28. 05. 2018.

PEIRANO, Mariza. Etnografia Não é Método. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 20, n. 42, p. 377-391, 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832014000200015. Acesso em: 10. 06. 2018.

PEIRANO, Mariza. Etnografia, ou a teoria vivida, Ponto Urbe [online], 2, 2008. Disponível em: http://journals.openedition.org/pontourbe/1890. Acesso em: 09. 06. 2018.

PRECIADO, Paul. Manifesto contrassexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: n. 1, edições, 2014.

ROMERO, Margarita Sanches. Arqueología y género. Granada: Editorial Universidad de Granada, 2005. p. 13-51. Disponível em: http://arkeobotanika.pbworks.com/f/D%C3%ADaz-Andreu+05+Género.pdf. Acesso em: 12. 05. 2018.

SENE, Glaucia Malerba. Pela Materialidadedos gêneros: repensando dicotomias, sexualidades e identidades. In: Revista de Arqueologia. v. 30, n. 2, p. 162-175. 2017. Disponível em: http://revista.sabnet.com.br/revista/index.php/SAB. Acesso em: 14. 07. 2018.

VELHO, Gilberto. Observando o familiar. In: Um antropólogo na cidade. Ensaios de antropologia urbana. Rio de Janeiro Jorge Zahar, 2013. p. 69-79.

Revista Arqueologia Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.