Resumo
Por causa da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, constroem-se o Hospital e o Cemitério da Candelária, este último para receber os corpos dos trabalhadores da Companhia da E.F.M.M., tombados por doenças tropicais, entre outros motivos. Estima-se que haja mais de quatro mil sepulcros perdidos no Cemitério da Candelária. Porém, três lápides são visíveis: uma de um português e outras duas de uma mulher de um homem, ambos de origem judaico-marroquina. O presente trabalho trouxe a oportunidade de se resgatar memórias que se relacionam com o período histórico da sociedade portovelhense do início século XX, por meio da Arqueologia Histórica e Arqueologia da Paisagem.
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