Banner Portal
Educação Patrimonial para Arqueólogos: Repensando Práticas e Criando Novos Caminhos
PDF

Palavras-chave

Educação patrimonial. Arqueologia pública. Museus de arqueologia. Arqueologia de contrato. Formação de arqueólogos

Como Citar

AMARANTE, Cristiane Eugênia. Educação Patrimonial para Arqueólogos: Repensando Práticas e Criando Novos Caminhos. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 10, n. 3[17], p. 22–36, 2016. DOI: 10.20396/rap.v10i3.8640957. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8640957. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este artigo é sobre um curso de educação patrimonial oferecido para o público em geral que visava apresentar um histórico da educação patrimonial voltada para a arqueologia no Brasil discutindo suas práticas e contextos. Os inscritos foram todos arqueólogos graduados ou pós-graduados. O público possibilitou a análise de questões sobre a interface entre educação e arqueologia. As discussões geraram novas reflexões sobre a gestão do patrimônio arqueológico no Brasil e a necessidade de conhecimentos de educação por parte dos arqueólogos. Dentro da perspectiva da arqueologia pública, a educação patrimonial é parte intrínseca ao processo de pesquisa. A educação nesse sentido tem a função de oferecer ferramentas às pessoas para que elas avaliem as evidências arqueológicas e tirem suas próprias conclusões. 

https://doi.org/10.20396/rap.v10i3.8640957
PDF

Referências

ALFONSO, Louise Prado. Arqueologia e turismo: sustentabilidade e inclusão social. Tese de Doutorado em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

ALFONSO, Louise Prado e HATTORI, Márcia Lika. Diálogos e vínculos entre diferentes atores: por uma arqueologia mais colaborativa. In: Semana internacional de arqueologia ‘andré penin’ dos alunos de pós graduação do museu de arqueologia e etnologia – USP, 3, 2013, São Paulo. Caderno de Resumos: comunicações. São Paulo: MAE USP, 2013, p. 40.

ALMEIDA, Márcia Bezerra de. O australopiteco corcunda: as crianças e a Arqueologia em um projeto de Arqueologia Pública na escola. Tese de Doutorado em Arqueologia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

AMARANTE, Cristiane Eugênia. Refletindo sobre musealização: um encontro entre público e arqueologia marítima em Santos. Dissertação de Mestrado em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 2005.

BRUNO, Maria Cristina Oliveira. O Museu de Pré-História: um museu a serviço da pesquisa científica. Dissertação de Mestrado em História Social. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1984.

BRUNO, Cristina Oliveira. Arqueologia e antropofagia: a musealização dos sítios arqueológicos. In: Revista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, v. 31, 2005, p. 234-247.

CARNEIRO, Carla Gibertoni. Ações educacionais no contexto da arqueologia preventiva: uma proposta para a Amazônia. In: Tese de Doutorado em Arqueologia – Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

CORDEIRO, Silvio L. A paisagem histórica do Engenho São Jorge dos Erasmos: o vídeo como instrumento educativo na arqueologia do monumento quinhentista. In: Dissertação de Mestrado em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

CUNHA, Marcus Vinicius da. Dewey e Piaget no Brasil dos anos trinta. Caderno de Pesquisa, São Paulo, n. 97, p. 5 – 12, mai. 1996.

CURY, Marília Xavier. Comunicação museológica: uma perspectiva teórica e metodológica de recepção. In: Tese de Doutorado da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

CURY, Marília Xavier. Para saber o que o público pensa sobre arqueologia. In: Revista Arqueologia Pública, São Paulo, n°1, 2006, p. 31-48.

DEWEY, Jonh. A criança e os programas de ensino. Educação, São Paulo, n. 4/5, p. 115 – 131, abr./mai. 1932.

VIDA E EDUCAÇÃO. 7ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971.

DUARTE, Ana. Educação Patrimonial: guia para professores, educadores e monitores de museu e tempos livres. 2. ed. Lisboa: Texto Editora, 1994.

FERNANDES, Tatiana Costa. Vamos criar um sentimento? Um olhar sobre Arqueologia Pública no Brasil. Dissertação (Mestrado). Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa. São Paulo, Brasil: Paz e Terra (Coleção Leitura), 1997.

FUNARI, P. P. Arqueologia Brasileira: visão geral e reavaliação. P.24-41, 1994.

FUNARI, Pedro Paulo e PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

HERNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre. Artes Médicas, 1998a.

HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação. Porto Alegre. ARTMED, 1998b.

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras, GRUNBERG, Evelina e MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: Museu Imperial/IPHAN/MinC, 1999.

LIMA, Leilane Patrícia de. Entre os caminhos da Arqueologia Pública e da Educação: um estudo de caso a partir de uma proposta educativa para as séries iniciais do ensino fundamental em Londrina / PR. Tese de Doutorado em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

MERRIMAN. Nick. Public Archaeology. Published by: Taylor & Francis, 2004.

MORAES WICHERS, Camila Azevedo de. Patrimônio Arqueológico Paulista: proposições e provocações museológicas. Tese de Doutorado em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

PIAGET, Jean. A construção do real na criança. 2a. ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1974.

PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. 3á ed. Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1973.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro, Zahar, 1971.

PIAGET, Jean. O raciocínio na criança. 3ª ed. Rio de Janeiro, Record, 1967.

PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro, Zahar, 1966.

SILVA, Maurício André da. Memórias e histórias no sudoeste amazônico: o Museu Regional de Arqueologia de Rondônia. Dissertação de Mestrado em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

TAMANINI. Elizabete. Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville: um olhar necessário. Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1994.

TAUHYL, Ana Paula Moreli. Alfabetização do olhar: aprender pelos objetos e suas representações. Dissertação de Mestrado em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

TROYLER, Veerle De (org). Heritage in the classroom: a practical manual for teachers (the complete book). Het Gemeenschapsonderwijs: Internationalisation Departmentent, 2005. Disponível em: http://www.hereduc.net/hereduc/i18nfolder.2005-04-15.8911096798/. Acesso em: 04 dez. 2010.

VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e Linguagem. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1998.

VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996.

Revista Arqueologia Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.