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Patrimônio, turismo, práticas culturais e identidades na região das Missões no Rio Grande do Sul
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Palavras-chave

Missões jesuítico-guarani. Patrimônio cultural. Benzedores. Mbyá-Guarani. Turismo

Como Citar

MARCHI, Darlan De Mamann; SILVA, Juliani Borchardt da; DEZORDI, Estelamaris. Patrimônio, turismo, práticas culturais e identidades na região das Missões no Rio Grande do Sul. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 9, n. 3[13], p. 147–156, 2015. DOI: 10.20396/rap.v9i3.8641297. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8641297. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

O texto que segue é uma síntese de oficina realizada durante a II Semana de Arqueologia da UNICAMP. A atividade congregou a discussão em torno do patrimônio e das identidades na região das Missões no Rio Grande do Sul, dentro de uma abordagem interdisciplinar. Reconhecidas pela UNESCO como patrimônios mundiais em 1983, as ruínas do antigo povoado jesuítico-guarani São Miguel das Missões já possuíam o título de patrimônio nacional desde 1938, o que as torna um atraente espaço para a discussão das implicações das políticas de patrimônio e as confluências e divergências nessa relação com as comunidades. Nas últimas décadas São Miguel das Missões tem acompanhado a ampliação do conceito de patrimônio, englobando questões como o patrimônio imaterial e a atuação de atores, despontando o debate acerca das questões patrimoniais como os Mbyá-Guarani e a prática da medicina tradicional dos benzedores. Nesse contexto, o turismo é um ponto de confluência em todas as abordagens em relação ao patrimônio, assim como as questões identitárias locais, tendo em vista a formação multiétnica da região. 

https://doi.org/10.20396/rap.v9i3.8641297
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Referências

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