Banner Portal
The Queer theory from a Brazilian perspective
pdf (Português (Brasil))

Keywords

Queer theory
Gender
Descolonization

How to Cite

BANDEIRA, Arkley Marques. The Queer theory from a Brazilian perspective: written for uncertain times. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 13, n. 1[22], p. 34–53, 2019. DOI: 10.20396/rap.v13i1.8654815. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8654815. Acesso em: 17 aug. 2024.

Abstract

The idea of developing this article came after many reflections on the theme of gender and Queer theory, especially after the realization of the symposium Approximations of Brazilian Archaeology with Queer Theory at the IX Meeting of Archaeological Theory of South America, held in Ibarra, Ecuador, in 2017. Continuing these dialogues, I present a brief overview of the Queer theory and the studies derived from them, based on the main references that have been contributing to the consolidation of this field of theoretical, methodological and activist action. In spite of being a bibliographical article, I will construct some problematizations about critically perceiving the relevance of the Queer theory in the study of subalternized themes ignored by the academy.
https://doi.org/10.20396/rap.v13i1.8654815
pdf (Português (Brasil))

References

BENTO, Berenice. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

______. Queer o quê? Ativismo e estudos transviados. In Dossiê Teoria Queer: o gênero sexual em discussão. Revista Cult, ano 17, n. 193, p . 43–46, 2014.

______. O que pode uma teoria? Estudos transviados e a despatologização das identidades trans. Revista Florestan, v. 1, n. 2, p. 46–66, 2014.

_______. Transviadas: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: EDUFBA, 2017.

BERNINI, Lorenzo. Apocalipsis Queer: elementos de teoría antissocial. Madri: Editorial Egales, 2015.

BUTLER, Judith. Against proper objects. Differences: a journal of feminist cultural studies, v. 6, n. 2, p. 1-26, 1994.

________. Meramente cultural. El Rodaballo. Trad. Alicia de Santos. Buenos Aires: Ano v, n. 9, 1998/99.

________. “Cuerpos que Importan” – Sobre os límites materiales y discursivos del “sexo”. Buenos Aires/Barcelona/México: Paidós. 2002.

________. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

CAMARGO, Fábio Figueiredo; GARCIA, Paulo César. Homocultura e Linguagens. Salvador: EDUNEB, 2016.

CHAUNCEY, George. Gay New York: Gender, Urban Culture, and the Making of the Gay Male World, 1890-1940. Basic Books, 1995.

COLLING, Leandro. Como pode a mídia ajudar na luta pelo respeito à diversidade sexual e de gênero? In PELÚCIO, Larissa et al. (Org.). Olhares plurais para o cotidiano: gênero, sexualidade e mídia. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.

______. A igualdade não faz o meu gênero: em defesa das políticas das diferenças para o respeito à diversidade sexual e de gênero no Brasil. Contemporânea, v.3, n. 2, p. 405–427, 2013.

_______. Que os outros sejam o normal: tensões entre movimento LGBT e ativismo queer. Salvador: EDUFBA, 2015.

______. Quatro dicas preliminares para transar a genealogia do queer no Brasil. In: BENTO, Berenice.; FÉLIX-SILVA, A. V. (Org.). Desfazendo gênero: subjetividade, cidadania, transfeminismo. Natal: EDUFRN, p. 223–242, 2015b.

_______. Artivismo: das dissidências sexuais e de gênero. In Dossiê Artivismo das dissidências sexuais e de gênero: a arte enfrente a violência normativa dos nossos dias. Revista Cult, ano 20, n. 226, p. 18–19, 2017.

_______. Impactos e/ou sintonias dos estudos queer no movimento LGBT do Brasil. In GREEN, James N. et al. (Org). História do movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, p. 515-531, 2018.

_______. Mais definições em trânsito: Teoria Queer. [S.D.]. Disponível em: http://www.cult.ufba.br/maisdefinicoes/TEORIAQUEER.pdf. Acesso em: 26. 01. 2019.

COLLING, Leandro; SOUSA, Alexandre Nunes De; SENA, Francisco Soares. Enviadescer para produzir interseccionalidade. In OLIVEIRA, João Manuel de; AMÂNCIO, Lígia. (orgs.) Géneros e Sexualidades: interseções e tangentes. Lisboa: Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL), p. 196–215, 2017.

CULT. Literatura Gay: bandeira política ou gênero literário. Revista Cult, ano 6, n. 66, 2003.

______. Crítica à hegemonia heterossexual. In Dossiê Teoria Queer: o gênero sexual em discussão. Revista Cult, ano 17, n. 193, 2014.

______. Ditadura Heteronormativa. Revista Cult, v. 18, n. 202, 2015.

______. Dossiê Artivismo das dissidências sexuais e de gênero: a arte enfrente a violência normativa dos nossos dias. Revista Cult, v. 20, n. 226, 2017.

______. Os 40 anos do movimento LGBT no Brasil. Revista Cult, v. 21, n. 235, 2018.

ENG, David L.; HALBERSTAM, Judith; MUÑOZ, José Esteban. What’s queer about queer studies now? Duke University Press, 2005.

FERNANDES, Estevão Rafael. “Ativismo Homossexual Indígena: uma análise comparativa entre Brasil e América do Norte”. Dados, v. 58, p. 257-294, 2015.

________. Quando existir é resistir: two-spirit como crítica colonial. Revista de estudos e pesquisas sobre as Américas, v. 11, n. 11, p. 100 – 122, 2017.

________. Ser índio e ser gay: tecendo uma tese sobre homossexualidade indígena no Brasil. Etnográfica: Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, v. 21, n. 3, p. 639–647, 2017.

________. Gay Indians in Brazil: Untold Stories of the Colonization of Indigenous Sexualities. USA: Springer, 2017.

FOLHA DE SÃO PAULO. Após protesto, mostra com temática LGBT em Porto Alegre é cancelada. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/09/1917269-apos-protesto-mostra-com-tematica-lgbt-em-porto-alegre-e-cancelada.shtml. Acesso em: 27. 01. 2019.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. São Paulo: Graal, 2005.

________. Microfísica do Poder. São Paulo: Graal, 2006.

________. A arqueologia do saber. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

GREEN, James N. et al. (Org.) História do Movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018.

GREEN, James N.; QUINALHA, Renan (Ed.). Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade. São Carlos: EdUFScar, 2018.

GOMES FILHO, Antoniel dos Santos. Estudos Transviados: algumas reflexões. Revista Interfaces: saúde, humanas e tecnologia, v. 3, n. 11, p. 21-25, 2016.

GONTIJO, Fabiano de S.; SCHAAN, Denise P. Sexualidade e teoria Queer: apontamentos para a arqueologia e para a antropologia brasileiras. Revista de Arqueologia Brasileira – Número especial Crítica Feminista e Arqueologia, v. 30, n. 2, p. 51–70, 2017.

GUIMARÃES, Rafael; BRAGA, Cleber. Vidobras dissidentes na música pop brasileira. In Dossiê Artivismo das dissidências sexuais e de gênero: a arte enfrente a violência normativa dos nossos dias. Revista Cult, ano 20, n. 226, p. 29–31, 2017.

HISTÓRIA. Dossiê Homossexualidades: da perseguição à luta por igualdade. Revista da Biblioteca Nacional, ano 10, n. 119, 2015.

KLEMBARA, Nathan. Queer archaeology: present and future. Disponível em: http://mapabing.org/author/nklembara/. Acesso em: 26. 01. 2019.

LOURO, Guacira Lopes. O Corpo Educado: pedagogias da sexualidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

_________. Teoria Queer: uma política pós-identitária para a educação. Revista Estudos Feministas. v. 9, n. 2, Florianópolis, 2001.

_________. Um Corpo Estranho: ensaios sobre sexualdiade e teoria queer. Belo Horizonte, Autêntica, 2004.

LUGARINHO, Mário César. Como traduzir a teoria queer para a língua portuguesa. Revista Gênero, v. 1, n. 2, 2001.

MACHADO, Maria das Dores Campos; PICCOLO, Fernanda Delvalhas (Org.). Religiões e homossexualidades. Rio de Janeiro: FGV editora, 2010.

MISKOLCI, Richard. A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, Porto Alegre, ano 11, n. 21, p. 150-182, jan./jun. 2009.

_________. Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

_________. Crítica à hegemonia heterossexual. In Dossiê Teoria Queer: o gênero sexual em discussão. Revista Cult, ano 17, n. 193, p. 32–35, 2014.

MISSE, Michel. O estigma do passivo sexual: um símbolo de estigma no discurso cotidiano. Rio de Janeiro: Achiamé, 1979.

NARDI, Henrique Caetano; SILVEIRA; Raquel da Silva; MACHADO; Paula Sandrine (Org.). Diversidade sexual, relações de gênero e políticas públicas. Porto Alegre: Sulina, 2017.

NETO, Miguel Rodrigues de Sousa; Gomes, Aguinaldo (Org.). História e Teoria Queer. Salvador: Devires, 2018.

OLIVEIRA, João Manuel de. Trânsitos de Género: leituras queer/trans* da potência do rizoma género. In OLIVEIRA, João Manuel de; AMÂNCIO, Lígia. (orgs.) Géneros e Sexualidades: interseções e tangentes. Lisboa: Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL), p. 115–138, 2017.

PEDROSA, Adriano; MESQUITA, André (orgs.). Histórias da sexualidade: antologia. São Paulo: MASP, 2017.

PELÚCIO, Larissa. Subalterno quem, cara pálida? Apontamentos às margens sobre pós-colonialismos, feminismos e estudos queer. Contemporânea, v. 2, n. 2 p. 395-418, 2012.

_________. Traduções e torções ou o que se quer dizer quando dizemos queer no Brasil?. Revista Periódicus, v. 1, n. 1, 2014.

PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. A teoria queer e a reinvenção do corpo. Cadernos Pagu, 27, p. 469 – 477, 2006.

PERLONGHER, Nestor Osvaldo. O negócio do michê: prostituição viril em São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1987.

PINTO, Renato. Duas Rainhas, um Príncipe e um Eunuco: gênero, sexualidade e as ideologias do masculino e do feminino nos estudos sobre a Bretanha Romana. Tese de Doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, 2011.

__________. Representações homoeróticas masculinas na cultura material romana e as exposições dos museus: o caso da Warren Cup. MÉTIS: história & cultura, v. 10, n. 20, p. 111-132, 2011.

________. Museus e diversidade sexual: reflexões sobre mostras LGBT e queer. Revista de Arqueologia Pública, n. 5, p. 44 – 55, 2012.

PRECIADO, Beatriz. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. Tradução Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: n-1 edições, 2014.

__________. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Revista Estudos Feministas, v. 19, n. 1, p. 11 – 20, 2011.

REA, Caterina Alessandra; AMANCIO, Izzie Madalena Santos. Descolonizar a sexualidade: Teoria queer of Colour e trânsitos para o Sul. Cadernos Pagu, n. 53, 2018.

SANTOS, Jocélio Teles dos. Ensaios sobre raça, gênero e sexualidades no Brasil – séculos XVIII – XX. Salvador: EDUFBA, 2013.

SEDGWICK, Eve Kosofsky. Tendencies. Londres: Routledge, 1994.

SILVA, José Fábio Barbosa. Aspectos sociológicos do homossexualismo em São Paulo. Sociologia, São Paulo, v. 21, n. 4, p. 350-360, 1959.

SILVA, Bruno de Oliveira et al. Teoria Queer/ Estudos Transviados: uma revisão teórica. Revista Saberes, v. 1, n. 6, p. 52–64, 2018.

SPARGO, Tamsin. Foucault and Queer Theory. New York: Totem Books, 1999.

TILLEY, Christopher. Archaeology as socio-political action in the present In WHITLEY, David S. (Ed.) Reader in Archaeology post-processual e cognitive approaches. New York e London: Routledge, p. 305-330, 1998,

TREVISAN, João Silvério. Devassos no Paraíso: a homossexualidade no Brasil - da Colônia à Atualidade. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.

Revista Arqueologia Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Download data is not yet available.