Resumen
Este artículo tiene como objetivo sacar a la luz las discusiones sobre los estudios de género y su construcción cultural en Brasil, junto con los estudios del patrimonio. Elegimos problematizar a las mujeres artesanas del Valle de Jequitinhonha, ya que este estudio de caso aporta elementos importantes sobre la construcción de identidades locales masculinas y femeninas desde un punto de vista fluido vinculado a temas sociales, culturales, patrimoniales históricos, espaciales y de artesanía. Las mujeres ceramistas de la región provocan una discusión sobre el carácter plástico de las identidades anónimas. El intercambio de roles sociales y de género es constante, a pesar de la “comunidad pater familias” tan cristalizada, consolidada en el sexo como determinante de funciones bien definidas y sectorizadas. En el caso de las artesanas cerámicas de la región de Jequitinhonha, existe una ruptura de paradigmas, fronteras y barreras asimétricas de función comercial y construcción de género, oscilando entre el tradicionalismo paternalista de funciones fijas y el sistema social fluido y dinámico de las demandas económicas cotidianas.
Citas
ALMEIDA, Miguel Vale. Senhores de si: uma interpretação antropológica da masculinidade. Lisboa: Fim de Século, 1995.
BARBOSA, Vera Lucia, and Maria Inácia D'Ávila. Mulheres e artesanato: Um ‘ofício feminino’no povoado do Bichinho/Prados-MG. Revista Ártemis 17.1, 2014.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras. Estudos Avançados, v. 3, n. 7, São Paulo, set-dez 1989.
BAUMAN, Z. O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1998.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.
BOURDIEU, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Papirus Editora, 1996.
BOURDIEU, Pierre. La domination masculine. Actes de la Recherche, n. 84, setembro de 1990, p. 8-9.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2003.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: como entrar e sair da modernidade. São Paulo: Edusp (1997).
CAULFIELD, Sueann. The History of gender in the historiography of Latin America. Hispanic American Historical Review 81.3-4 (2001): 449-490.
DA SILVA, Glaydson José. Gênero em questão-apontamentos para uma discussão teórica. Mneme-Revista de Humanidades 5.10, 2001.
DE ARRUDA CAMPOS, Alzira Lobo, et. al. Mulheres criminosas na abordagem interdisciplinar. Pesquisa em Debate, edição 9, v. 5, n. 2, Jul/dez 2008.
DALGLISH, Geralda. Tradição e Identidade Cultural na Cerâmica Popular do Vale do Jequitinhonha. XXIII Encontro da ANPAP – Ecossistemas Artísticos. Belo Horizonte, set. 2014, p.13.
DURKHEIM, Émilie. As regras do método sociológico. São Paulo: Editora Nacional, 1985.
FLORESTAN, Fernandes. A integração do negro na sociedade de classes: ensaio de interpretação sociológica. Vol. 1. São Paulo: Editora Globo, 2008.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala. 48ª edição. São Paulo: Global, 2003.
FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Editora Graal, 1997.
FOUCAULT, Michel et al. Microfísica do poder, v. 14, p. 1-14, 1979.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 7a ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002
HIRATA, Helena. Flexibilidade, trabalho e gênero. Organização, trabalho e gênero. São Paulo: SENAC (2007): 89-108.
LAMAS, Berenice Sica Psicologia: Ciência e Profissão, Mulher artista: cidadã do universo? Psicol. cienc. prof. vol.15 no.1-3 Brasília-1995.
LEVIN, Gail. Lee Krasner: Uma Biografia. Nova Iorque: Harper Collins, 2011.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. Bernardo Leitão, 7ª. Edição. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.
LIPOVESTSKY, Gilles. A terceira mulher : permanência e revolução do feminino. Tradução de Maria Lúcia Machado. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
MATTOS, Sônia Missagia. Artefatos de gênero na arte do barro. Editora da Universidade Federal do Espŕitu Santo, 2001.
OSTOS, Natascha Stefania Carvalho De. A questão feminina: a importância estratégica das mulheres para a regulação da populaçãoo brasileira (1930-1945). Cadernos Pagu 39, 2012, p. 313-343.
QUIRINO, Tarcízio Rêgo; et al. Mapeamento do Artesanato Mineiro. Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte: 1979, p. 45.
SEGALL, Lasar. Enciclopedia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. San Pablo: Itaú Cultural, 2020.
SOCOLOW, Susan Migden. The women of colonial Latin America. Cambridge University Press, 2015.
STRATHERN, Marilyn. “Some Implications of Hagen Gender Imagery”. In: ORTNER,
Sherry B., e WHITEHEAD, Harriet (Orgs.). Sexual Meanings. The Cultural Construction of Gender and Sexuality. New York: Cambridge University Press, 1992.
WALBY, Sylvia. Theorizing patriarchy. Basil Blackwell, 1990.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Derechos de autor 2021 Revista Arqueologia Pública