Banner Portal
A arqueologia amazônica e ideologia: uma síntese de suas interpretações
PDF

Palavras-chave

Arqueologia Amazônica. Interpretações. Usos políticos

Como Citar

GOMES, Denise Maria Cavalcante. A arqueologia amazônica e ideologia: uma síntese de suas interpretações. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 7, n. 1[7], p. 48–59, 2013. DOI: 10.20396/rap.v7i1.8635669. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8635669. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Este artigo discute três posições existentes acerca do desenvolvimento cultural na Amazônia pré-colonial. Seu objetivo é enfatizar o conteúdo ideológico de cada uma delas, demonstrando que a interpretação arqueológica está sempre associada a determinados contextos sociopolíticos. Por outro lado, o artigo apresenta uma reflexão sobre o possível impacto social destas interpretações e os usos políticos da Arqueologia por parte de populações indígenas e ribeirinhas na Amazônia e em outros contextos da América Latina.
https://doi.org/10.20396/rap.v7i1.8635669
PDF

Referências

ERICKSON, C. 2008. “The Historical Ecology of a Domesticated Landscape. In: SILVERMAN, H. & ISBELL, W. (eds.), Handbook of South American Archaeology, New York, Springer, p. 157-83.

GNECCO, C. 2011. “Native Histories and Archaeologists”, in GNECCO, C. e AYALA, P. Indigenous Peoples and Archaeology in Latin America, Walnut Creek, Left Coast Press, Inc., p. 53-66.

GOMES, D. M. C. 2006. “Amazonian Archaeology and Local Identities”. In: EDGEWORTH, M. (ed.), Ethnographies of Archaeological Practive: Cultural Encounters, Material Transformations, Walnut Creek, Altamira Press, p. 148-160.

GOMES, D. M. C. 2007. The Diversity of Social Forms in Pre-Colonial Amazonia, Revista de Arqueologia Americana, 25: 189-225.

GOMES, D. M. C. 2010. “Os contextos e os significados da arte cerâmica dos Tapajó”. In: PEREIRA, E. e GUAPINDAIA, V. (Orgs.), Arqueologia Amazônica, v. 1, Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi, SECULT, IPHAN, p. 213-234.

GOMES, D. M. C. 2011. “Archaeology and Caboclo Populations in Amazonia: Regimes of Historical Transformation and the Dilemmas of Self-Representation. In: GNECCO, C. e AYALA, P. Indigenous Peoples and Archaeology in Latin America, Walnut Creek, Left Coast Press, Inc., p. 295-314.

GOMES, D. M. C. 2012. O Perspectivismo Ameríndio e a Ideia de uma Estética Americana, Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi – Ciências Humanas, v.7, n.1, p. 133-159.

GREEN, L., GREEN, D. R. e NEVES, E. G. 2011. “Indigenous Knowledge and archaeological Science: The Challenges of Public Archaeology in the Área Indigena do Uaçá, In: GNECCO, C. e AYALA, P. Indigenous Peoples and Archaeology in Latin America, Walnut Creek, Left Coast Press, Inc., p. 179-200.

HECKENBERGER, M., PETERSEN, J. & NEVES, E. G. 1999. Village Size and Permanence: Two Archaeological Examples from Brazil, Latin American Antiquity, 10 (4): p.353-76.

LATOUR, B. 1994. Jamais Fomos Modernos: Ensaios de Antropologia Simétrica, Rio de Janeiro, Editora 34.

LATOUR, B. 2000. Ciência em ação: Como seguir Cientistas e Engenheiros Sociedade Afora, São Paulo, Unesp.

Meggers, B. 1954. “Environmental Limitation on the Development of Culture”, American Anthropologist, 56: p.801-823.

Meggers, B. 1987 [1971]. Amazônia: A ilusão de um paraíso. São Paulo: Edusp/Itatiaia.

Meggers, B. 1994. Archaeological Evidence for the Impact of Mega-Niño Events on Amazonia during the Past Two Millennia, Climatic Change, 28: p.321-338.

NOELLI, F. S. e FERREIRA, L. M. 2007. A persistência da teoria da degeneração indígena e do colonialismo nos fundamentos da Arqueologia Brasileira, História, Ciência, Saúde, Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 14, n.4, p. 1239-1264.

ROOSEVELT, A. 1980. Parmana: Prehistoric Maize and Manioc Subsistence along the Amazon and Oricono. New York: Academic Press.

ROOSEVELT, A. 1987. “Chiefdoms in Amazon and Orinoco” in: DRENNAN, R. e URIBE, C. (Eds.), Chiefdoms in Americas, Lanham, Md.: University Press of America, p. 153-185.

ROOSEVELT, A. 1991. “Determinismo Ecológico na Interpretação do Desenvolvimento Social Indígena da Amazônia” in: NEVES, W. (ed.) Adaptações e Diversidade do Homem Nativo da Amazônia. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, p. 103-142.

ROOSEVELT, A. 1992. Arqueologia Amazônica. In: História dos Indios do Brasil. Edited by M. C. da Cunha p. 53-86. São Paulo: Editora Cia. das Letras.

ROOSEVELT, A. 1999. Complex Polities in the Ancient Tropical World, Archaeological Papers of the American Anthropological Association, 9: p.13-33.

SILVA, F. A., STUCHI, F. F., BESPALEZ, E. & PONGET, F. C. 2010. “Arqueologia em terra indígena: uma reflexão teórico-metodológica sobre as experiências de pesquisa na aldeia Lalima (MS) e na terra indígena Kaiabi (MT/PA)”. In: PEREIRA, E. & GUAPINDAIA, V., Arqueologia Amazônica, v. 2, Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi, SECULT, IPHAN, p. 775-794.

SZTUTMAN, R. (2012). O Profeta e o Principal: A Ação Política Ameríndia e seus Personagens, São Paulo, Edusp.

TILLEY, C. 1989. “Archaeology as socio-political action in the present”. In: PINSKY, V. & WYLIE, A. (Eds.), Critical traditions in contemporary archaeology: essays in the philosophy, history and socio-politics of archaeology, Cambridge, Cambridge University Press, p. 104-116.

VIVEIROS DE CASTRO, E. 1996a. Images of nature and society in Amazonian ethnology, Annual Review of Anthropology, 25: p.179-200.

VIVEIROS DE CASTRO, E. 1996b. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio, Mana, Rio de Janeiro, v.2, n.2, p. 115-144.

VIVEIROS DE CASTRO, E. 2002. “Perspectivismo e multinaturalismo na América Indígena”, In: VIVEIROS DE CASTRO, E. A inconstância da Alma Selvagem e outros Ensaios de Antropologia, São Paulo, Cosac & Naify, p. 345-399.

WOODS, W. L., DENEVAN, W. M. & REBELLATO, L. 2013. “How many years do you get for counterfeiting a paradise?” In: HAYES, S. E. & WINGARD, J. D. (eds), Soils, Climate and Society: Archaeological Investigations in Ancient America, Danvers, University Press of Colorado, p. 1-20.

Revista Arqueologia Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.