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Teoria e epistemologia do conhecimento arqueológico
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Palavras-chave

Arqueologia Pública - Editorial

Como Citar

FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Teoria e epistemologia do conhecimento arqueológico. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 9, n. 2[12], p. 1–2, 2016. DOI: 10.20396/rap.v9i2.8642861. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8642861. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

A Arqueologia, desde o início, esteve na dependência de uma questão epistemológica de fundo: como se pode conhecer algo por meio de meros vestígios materiais? Nos séculos do Antiquariado, desde o Renascimento, antes mesmo da moderna Arqueologia, as estátuas antigas só revelavam os seus segredos por meio de análises comparativas e estilísticas. Não havia conhecimento imediato, nem a mera percepção das pessoas bastava para que se pudessem formular interpretações sobre os objetos artísticos dos antigos. A partir do século XVIII, foi a Filologia, com seus pressupostos filogenéticos e genealógicos a fornecer os parâmetros para entender um universo material crescente e cada vez mais diversificado como uma linguagem a ser decifrada. Em certo sentido, essa abordagem fundada na linguística está na disciplina até hoje, ainda que sob alguns influxos novos, derivados de Saussure ou de Chomsky, temperados pela hermenêutica, essa também baseada no estudo taxonômico. 

https://doi.org/10.20396/rap.v9i2.8642861
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Referências

UCKO, P. Introduction: archaeological interpretation in a world context. Theory in Archaeology, A world perspective. London, Routledge, 1995, 1-28.

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