Banner Portal
Construindo uma arqueologia de gênero
PDF

Palavras-chave

Arqueologia de gênero. Arqueologia feminista.

Como Citar

CARRASCO PAGNOSSI, Nádia. Construindo uma arqueologia de gênero. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 11, n. 1[18], p. 50–66, 2017. DOI: 10.20396/rap.v11i1.8646482. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8646482. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

O artigo tem por objetivo apresentar um relato das impressões obtidas através da experiência de um minicurso ministrado durante a I Semana de Arqueologia da CAJUFS na Universidade Federal de Sergipe em 2015. Nesse minicurso, é evidenciada a necessidade de um maior enfoque de gênero na arqueologia brasileira. Também será realizada uma breve explanação sobre as teorias de gênero aplicadas à arqueologia, considerando-se as diferenças entre as ditas “arqueologia feminista” e “arqueologia de gênero”, e seu desenvolvimento nos contextos mundial e brasileiro.

https://doi.org/10.20396/rap.v11i1.8646482
PDF

Referências

ANDRADE, Marta Mega. O elogio das mulheres em contextos funerários da Atenas Clássica: estudo de caso do táphos de Mélita. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 20, p. 235-249, 2010.

BADINTER, Elisabeth. Rumo equivocado: o feminismo e alguns destinos. Editora Record, 2005.

BARRETO, Cristiana. Simbolismo sexual na antiga Amazônia. Revisitando urnas, estatuetas e tangas marajoara. In: Antes: histórias da pré-história. Centro Cultural Banco do Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo de exposição, 12 out. 2004-09 jan. 2005.

BERROCAL, María Cruz. Feminismo, teoría y práctica de una arqueología científica. Trabajos de Prehistora, 66,nº 2, Madrid, 2009.

CARVALHO, Vânia Carneiro. Gênero e Artefato: O Sistema Doméstico na Perspectiva da Cultura Material – São Paulo, 1870 – 1920. São Paulo: EDUSP. 2008.

CAVICCHIOLI, Marina Regis. As representações da sexualidade na iconografia pompeiana. Dissertação, UNICAMP, 2004.

CHEVITARESE, André Leonardo. Mulher e colheita de frutas na pólis ateniense: análise iconográfica dos vasos áticos de figuras negras e vermelhas. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 10, p. 175-187, 2000.

COMISIÓN DE TRANSICIÓN HACIA EL CONSEJO DE LAS MUJERES Y LA IGUALDAD DE GÉNERO, Estudio Cualitativo de la Campaña Reacciona Ecuador, el machismo es violencia, Quito: 2011.

DE SOUZA CORREIA, Larissa; DE SOUZA, Camila Diogo. Representações de Atena em ânforas de figuras negras do século VI aC: um exercício de análise iconográfica. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 25, p. 83-103, 2015.

DOWSON, Thomas A. Homosexualitat, teoria queer i arqueologia. Revista Cota Zero, n. 14, 1998.

ESCÓRCIO, Eliana Möller. Pescadores-Coletores do litoral do Estado do Rio de Janeiro: Um olhar sobre idade e gênero (dissertação de Mestrado). Rio de Janeiro (UFRJ), 2008.

ESCÓRCIO, Eliana; GASPAR, Maria Dulce. Um olhar sobre gênero: estudo de caso–Sambaquieiros do RJ. Revista de Arqueologia, v. 23, n. 1, p. 72-89, 2010.

FONTOLAN, Marina. Arqueologia subaquática e questões de gênero : uma leitura pós-moderna. Dissertação, UNICAMP, 2015.

FREDEL, Karla Maria et al. Arqueologia de gênero nas cidades de Pelotas/RS-Brasil e Habana Vieja/Habana-Cuba: século XIX. Dissertação, UNICAMP, 2012.

GASPAR, Maria Dulce; HEILBORN, Maria Luiza; ESCORCIO, Eliana. A sociedade sambaquieira vista através de sexo e gênero. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 21, p. 17-30, 2011.

GILCHRIST, Roberta. Gender and archaeology: Contesting the past. London and New York: 1999.

GOMES, F.B. Arqueologia e Género(s): de strange bedfellows a um paradigma de leitura crítica do Passado. Sapiens: História, Património e Arqueologia, n. 5, 2011.

HEGMON, Michelle. Setting Theoretical Egos Aside: Issues and Theory in North American Archaeology. In: American Antiquity, v. 68, n. 2, 2003.

HENRÍQUEZ, Patricio N. Arqueología y cambio social: una visión de género y materialismo histórico para el Norte de Chile. In: Chungara, Revista de antropología chilena. Volume especial, 2004, p. 441-451.

HÉRITIER-AUGÉ, Françoise. La sangre de los guerreros y la sangre de las mujeres. In: Alteridades, 1991. p. 92-102.

JESUS, Jacqueline Gomes e ALVES, Hailey. Feminismo transgênero e movimentos de mulheres transexuais. Revista CRONOS, v. 11, n. 2, 2010.

KOIDE, Kelly; FERREIRA, Mariana Toledo & MARINI, Marisol. Arqueologia e a crítica feminista da ciência Entrevista com Alison Wylie. Sci. stud. [online]. 2014, vol.12, n.3, pp. 549-590. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1678-31662014000300008. Acesso em 20/06/2015.

LIMA, Danúbia Valéria Rodrigues de. Sobre morte e gênero: uma análise dos papéis de gênero no contexto funerário dos sítios Justino-SE e Furna do Estrago-PE. Dissertação, UFPE, 2012.

LIMA, Tania Andrade. Chá e simpatia: uma estratégia de gênero no Rio de Janeiro oitocentista. Anais do museu paulista, v. 5, n. 1, p. 93-129, 1997.

MARTÍ, Ruth Falcó. La arqueología del género: espacios de mujeres, mujeres con espacio. Centro de estudios sobre la mujer. Cuadernos de trabajo de investigación. Universidad de Alicante: 2003.

MESKELL, Lynn. Archaeologies of identity. In: HODDER, Ian. Archaeology Theory Today. Polity Press. 2001.

MOORE, Rebeca. Arqueologia de género ou feminismo? Disponível em: http://outrosarqueologia.blogspot.com.br/2013/04/arqueologia-de-genero-ou-feminismo.html. Acesso em: 14/04/2015.

NARVAZ, Marta; KOLLER, Silvia Helena. Metodologias feministas e Estudos de Gênero: articulando pesquisa, clínica e política. Psicologia em Estudo, vol. 11, nº 3, Maringá, 2006, pp.647-654.

NAVARRETE, Rodrigo. Excavando mujeres en y desde el sur: aproximaciones a la arqueología feminista en Latinoamérica. Revista venezolana de estudios de la mujer, v. 15,n. 34, Enero/junio 2010.

PAGNOSSI, Nádia C. A arqueologia de gênero e suas aproximações com a história. Monografia. Uberlândia, 2013.

PERROT, Michelle; DUBY, Georges. História das mulheres no ocidente. Porto: Afrontamento,1991.

PRÓ-SINDICATO DAS TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA ARQUEOLOGIA PREVENTIVA. 8 de março, Viva as Arqueólogas que vivem na Resistência!.Disponível em: https://www.facebook.com/sindicatodaarqueologiapreventiva?fref=ts. Acesso em: 14/04/2015.

REGIS, Maria Fernanda Brunieri. Mulheres nos sympósia: representações femininas nas cenas de banquete nos vasos áticos (séc. VI ao IV aC). Dissertação, USP, 2009.

ROMERO, M. Sánchez. Arqueología y Género. Universidad de Granada: 2005.

ROMERO, M. Sánchez. Maternidad y prehistoria: prácticas de reproducción, relación y socialización. In: Las mujeres en la Prehistoria. Museo de Prehistória de Valéncia, 2006.

ROTMAN, Deborah. Historical Archaeology of Gendered Lives. Springer, Nova Iorque: 2009.

SCHAAN, Denise Pahl. A ceramista, seu pote e sua tanga: identidade e papéis sociais em um cacicado marajoara. Revista de arqueologia, v. 16, n. 1, 2006.

SENE, Glaucia Aparecida Malerba. Indicadores de gênero na pré-história brasileira: contexto funerário, simbolismo e diferenciação social-O sítio arqueológico Gruta do Gentio II, Unaí, Minas Gerais. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2007.

SILVA, Sérgio F. S. M, CASTRO, Viviane C., LIMA, Danúbia, R. Arqueologias do corpo e da sexualidade: possibilidades de estudos sobre morte e gênero na arqueologia brasileira. In: Revista Clio arqueológica, v. 26, n. 1, 2011.

SOFFER, Olga. ADOVASIO, James M. PAGE, Jake. O sexo invisível. Rio de Janeiro, Record, 2006.

SOUSA, Ana Cristina. Mulheres do Jequitinhonha: um diálogo entre arqueologia, história e antropologia. Revista de Arqueologia, v. 19, n. 1, 2006.

SWEELY, Tracy. Manifesting power. Routledge, 1999.

TORREIRA, Lourdes Prados. Y la mujer se hace visible: estudios de género en la arqueología. Universidad Autónoma de Madrid. Encuentro Internacional Arqueología del Género. 2008.

TRIGO, Alessandra Cristina Monteiro de Castro. Figurinhas femininas sírias e iranianas no acervo do MAE/USP. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 11, p. 283-299, 2001.

VILA MITJÁ, Assumpció. Política y feminismo en Arqueología prehistórica. Revista Atlántica Mediterránea de Prehistoria y Arqueología Social, v. 9435, n. 13, 2011.

WYLIE, Alison. The Engendering of Archaeology Refiguring Feminist Science Studies. The History of Science Society. In: Osiris: v.12, 1997.

ZURRO, Débora et al. Ni carne ni pescado (consumo de recursos vegetales en la Prehistoria): Análisis de la variabilidad de los conjuntos fitolitológicos en contextos cazadores-recolectores. Tese de doutorado. Universitat Autònoma de Barcelona: 2010.

Revista Arqueologia Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.