Banner Portal
Fundo Setorial CT-Petro e a formação de capacitação científica e tecnológica no setor de óleo e gás: os casos das redes Norte/Nordeste de Asfalto e de Catálise
PDF

Palavras-chave

CT-Petro. Redes. Sistemas de inovação. Capacitação científica e tecnológica.

Como Citar

FARIA, Luciana de Oliveira; RIBEIRO, Maria Teresa Franco. Fundo Setorial CT-Petro e a formação de capacitação científica e tecnológica no setor de óleo e gás: os casos das redes Norte/Nordeste de Asfalto e de Catálise. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 11, n. 1, p. 69–104, 2012. DOI: 10.20396/rbi.v11i1.8649027. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649027. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

Este trabalho apresenta os resultados de uma investigação sobre os investimentos realizados a partir do Edital CT-Petro/CNPq-Finep 03/2001, cujo intuito foi fomentar a constituição e consolidação de Redes Cooperativas de Pesquisas, Inovação e Transferência de Tecnologia nas Regiões Norte/Nordeste, por meio do apoio a projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico. Das 13 redes selecionadas, optou-se por um estudo de caso múltiplo de duas delas: uma coordenada por uma universidade federal, focada num produto (Rede Asfalto); e outra, pela única universidade particular participante, com foco num processo (Rede de Catálise). A análise foi respaldada nos conceitos de capacidades e competências científicas e tecnológicas, rotinas, aprendizado, conhecimento e redes, presentes na abordagem de Sistemas de Inovação. Como resultado, percebeu-se que, apesar das dificuldades e incipiência do processo de gestão, as Redes N/NE viabilizaram a seleção e difusão de tecnologias e, em alguns casos, a inovação, com resultados significativos para a região.
https://doi.org/10.20396/rbi.v11i1.8649027
PDF

Referências

ARIFFIN, N.; FIGUEIREDO, P. Internationalization of innovative capabilities: conter-evidence from the eletronics industry in Malaysia and Brazil. Oxford Development Studies, v. 32, n. 4, 2004.

ARAGÃO, A. P. Estimativa da contribuição do setor petróleo ao produto interno bruto brasileiro: 1995/2004. Dissertação (Mestrado em Ciências – Planejamento Energético). Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2005.

BASTOS, V. D. Fundos públicos para ciência e tecnologia. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 10, n. 20, p. 229-260, dez. 2003.

BELL, M. Technical change in infant industries: a review of the empirical evidence. Brighton: SPRU/University of Sussex, 1982.

BELL, M. “Learning” and the accumulation of industrial technological capacity in developing countries. In: KING, K.; FLANSMAN, M. (Eds.). Technological capability in the Third World. London: Macmillan, 1984.

BELL, M.; PAVITT, K. Technological accumulation and industrial growth: contrasts between developed and developing countries. Industrial Corporate Change, Oxford, v. 2, p. 157-210, 1993.

BRITISH PETROLEUM STATISTICAL REVIEW OF WORLD ENERGY, Jun. 2007. Disponível em: http://www.bp.com/sectiongenericarticle.do?CategoryId=9023753&contented=7044109. Acesso em: 18 mar. 2009.

CARDOSO, M. L. O mito do método. In: SEMINÁRIO DE METODOLOGIA ESTATÍSTICA. Rio de Janeiro: PUC-RIO, 1971. p. 1-24.

CORIAT, B.; DOSI, G. Problem-solving and coordination-governance: advances in a competence-based perspective on the theory of the firm. Revista Brasileira de Inovação, , v. 1, ano 1. jan./jun. 2002.

DANTAS, E.; BELL, M. The development of firm-centred knowledge networks in emerging economies: the case of Petrobras. In: DRUID Summer Conference , 2006, Copenhagen. Anais eletrônicos... Copenhagen, 2006. Disponível em: http://www2.druid.dk/conferences/viewpaper.php?id=592&cf=8. Acesso em: 10 jan. 2009.

DANTAS, E.; FIGUEIREDO, P. The evolution of the knowledge accumulation function in the formation of the brazilian biofuels innovation system. In: VII GLOBELICS Conference in Dakar, 2009. Disponível em: http://globelics2009dakar.merit.unu.edu/papers/1238516980_ED.pdf. Acesso em: 8 ago. 2011.

EGIDI, M. Routines, hierarchies of problems, procedural behavior: some evidence from experiments. In: THE INTERNATIONAL ECONOMIC ASSOCIATION CONFERENCE ON RATIONALITY IN ECONOMICS. Anais... Torino, 1993.

EVANS, P. Autonomia e parceria. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2007.

EXPERIMENTANDO os limites. Istoé, São Paulo, n. 2, [2007?]. Edição Especial. FARIA, L. O. Desenvolvimento de Capacidades científicas e tecnológicas num sistema de aprendizado: estudo de caso de Redes Norte/Nordeste. 2009. Tese (Doutorado em Administração). Salvador, Universidade Federal da Bahia, 2009.

FIGUEIREDO, P. N. Aprendizagem tecnológica e inovação industrial em economias emergentes: uma breve contribuição para o desenho e implementação de estudos empíricos e estratégicos no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, v. 3, n. 2, jul./dez. 2004.

FIGUEIREDO, P. N. Gestão da inovação. Conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

FIGUEIREDO, P. N. Discontinuos innovation capability accumulation in latecomer natural resource-processing firms. Technological Forecasting & Social Change, 2010.

FURTADO, A. T.; FREITAS, A. G. The catch-up strategy of Petrobras through cooperative R&D. Journal of Technology Transfer, Netherlands, n. 25, p. 23-36, mar. 2000.

HALLIKAS, J.; KÄRKKÄINEN, H.; LAMPELA; H. Learning in networks: an exploration from innovation perspective. International Journal of Technology Management, v. 45, n. 3/4, 2009.

JOHNSON, B; LUNDVALL, B-A. Promoting innovation systems as a response to the globalising learning economy. Contrato BNDES/FINEP/FUJB, Rio de Janeiro, 2000.

LALL, S. Technological change and industrialization in the Asian newly industrializing economies: achievements and Challenges. In: KIM, L.; NELSON, R. R. Technology, learning & innovation: experiences of newly industrializing economies. Cambridge, 2000, p. 13-68.

LUNDVALL, B-A. National systems of innovation: toward a theory of innovation and interactive learning. London: Pinter Publishers, 1992.

LUNDVALL, B-A. Inovation, grow and Social Cohesion; the Danish model. Edited by Eduard Elga: Cheltenham, UK. 2002.

LUNDVALL, B-A; JOHNSON, B. The learning economy. Journal of Industry Studies, v. 1, p. 23-42, 1994.

MALERBA, F. Learning by firms and incremental technical change. The Economic Journal, Great Britain, v. 102, n. 413, p. 845-859, July 1992.

MALERBA, F. Sectoral systems and innovation and technology policy. Revista Brasileira de Inovação, v. 2, n. 2, p. 329-375, Jul./Dec. 2003.

MALERBA, F.; VONORTAS, N. Innovation netwoks in industries. Cheltenham, UK/Northampton, USA: Edward Elgar, 2009.

MATIAS, C. A. Co-evolução dos componentes do marco institucional e das trajetórias de acumulação de capacidades tecnológicas no setor de Agro-Energia (etanol) no Brasil (1970-2009). Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, 2011.

PACHECO, C. A. Estratégias para fundos setoriais. Revista Brasileira de Inovação, v. 6, n. 1, p. 191-224, jan./jun. 2007.

PETROBRAS. Balanço social ambiental. Rio de Janeiro, 2006a. RIBEIRO, M. T. F. Capacitação e difusão tecnológica no setor elétrico − um estudo comparativo Brasil-Quebec. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Economia, 1994.

SAVIOTTI, P. P. Networks, national innovation systems and self-organisation. In: 4th International Conference on Technology Policy and Innovation: Learning and Knowledge Networks for Development. Anais... Curitiba, 2000.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.