Banner Portal
Hiato tecnológico entre pequenas empresas do Brasil e de países europeus
PDF

Palavras-chave

Hiato tecnológico
Brasil
Europa
Pequenas empresas

Como Citar

SILVA, Marcelo Duarte; BOTELHO, Marisa dos Reis Azevedo. Hiato tecnológico entre pequenas empresas do Brasil e de países europeus. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 22, n. 00, p. 1–31, 2023. DOI: 10.20396/rbi.v22i00.8668037. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8668037. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

A discussão sobre hiato tecnológico parte da ideia de que empresas e países com diferentes níveis de desenvolvimento tecnológico atingem resultados econômicos distintos, em termos de nível de renda, ou de competitividade. O objetivo deste trabalho é investigar a existência de hiato tecnológico entre as pequenas empresas do Brasil e países Europeus selecionados, com base nas pesquisas de inovação Community Innovation Survey e Pesquisa de Inovação Tecnológica, para 2014. Por meio de metodologia baseada no conceito de “distância euclidiana”, foi desenvolvido o Índice de Inovação e Índice de Eficiência do Esforço Inovativo, ambos a partir de dados de esforço e resultado inovativo. Os principais resultados mostram que, com referência aos pares europeus, pequenas empresas brasileiras não apenas têm elevado hiato no Índice de Inovação, como também o tem no indicador de eficiência do esforço inovativo. 

https://doi.org/10.20396/rbi.v22i00.8668037
PDF

Referências

ACS, Z. J.; AUDRETSCH, D. B. Innovation and small firms. Mit Press, 1990.

AREND, M.; FONSECA, P. C. D.. Brasil (1955-2005): 25 anos de catching up, 25 anos de falling behind. Brazilian Journal of Political Economy, v. 32, n. 1, p. 33-54, 2012.

AUDRETSCH, D. B. Sustaining innovation and growth: Public policy support for entrepreneurship. Industry and Innovation, v. 11, n. 3, 2004.

CARIA JUNIOR, S. de. Hiato tecnológico e catching-up: uma abordagem a partir da inovação. 2015. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Economia). UNESP, Araraquara.

CARVALHO, L.; AVELLAR, A. P. Inovação e produtividade: evidências empíricas para empresas brasileiras. Encontro Nacional de Economia, v. 41, 2013.

CASTALDI, C., CIMOLI, M., CORREA, N.; DOSI, G. Technological learning, policy regimes, and growth: the long-term patterns and some specificities of a ‘globalized’economy. Industrial Policy and Development: The Political Economy of Capabilities Accumulation. Oxford University Press. Oxford, 2009.

CEPAL – Comisión Económica para América Latina y el Caribe. Progreso técnico y cambio estructural en América Latina. Santiago de Chile: CEPAL, 2007.

CIMOLI, M. Technological gaps and institutional asymmetries in a North‐South model with a continuum of goods. Metroeconomica, v. 39, n. 3, p. 245-274, 1988.

CIMOLI, M.; CORREA, N. Trade openness and technological gaps in Latin America: A" low growth trap". LEM Working Paper Series, 2002.

CIMOLI, M. Heterogeneidad estructural, asimetrías tecnológicas y crecimiento en América Latina. Santiago: CEPAL, 2005.

CIMOLI, M., Dosi, G., Nelson, R. R., & Stiglitz, J. Institutions and policies shaping industrial development: an introductory note (No. 2006/02). Lem Working paper series, 2006.

CIMOLI, M.; PEREIMA, J. B.; PORCILE, G. A technology gap interpretation of growth paths in Asia and Latin America. Research Policy, v. 48, n. 1, p. 125-136, 2019.

CORMACK, R. M. A review of classification. Journal of the Royal Statistical Society: Series A (General), v. 134, n. 3, p. 321-353, 1971.

DOSI, G.; FAGIOLO, G.; ROVENTINI, A. Schumpeter meeting Keynes: A policy-friendly model of endogenous growth and business cycles. Journal of Economic Dynamics and Control, v. 34, n. 9, p. 1748-1767, 2010.

DOSI, G.; FAGIOLO, G.; NAPOLETANO, M.; ROVENTINI, A.; TREIBICH, T. Fiscal and monetary policies in complex evolving economies. Journal of Economic Dynamics and Control, 52, 166-189, 2015.

FAGERBERG, J. A technology gap approach to why growth rates differ. Research Policy, v. 16, n. 2-4, p. 87-99, 1987.

FAGERBERG, J. Technology and international differences in growth rates. Journal of economic Literature, v. 32, n. 3, p. 1147-1175, 1994.

FAGERBERG, J.; VERSPAGEN, B. Technology-gaps, innovation-diffusion and transformation: an evolutionary interpretation. Research Policy, v. 31, n. 8-9, p. 1291-1304, 2002.

FAGERBERG, J.; FOSAAS, M.; SAPPRASERT, K. Innovation: Exploring the knowledge base. Research policy, v. 41, n. 7, p. 1132-1153, 2012.

FILIPPETTI, A.; ARCHIBUGI, D. Innovation in times of crisis: National Systems of Innovation, structure, and demand. Research policy, v. 40, n. 2, p. 179-192, 2011.

GUSSO, D. A.; NOGUEIRA, M. O.; VASCONCELOS, L. F. Heterogeneidade Estrutural: uma retomada conceitual. Boletim Radar - Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, n. 14, Brasília: Ipea, 2011.

IMBRIANI, C. et al. How much do technological gap, firm size, and regional characteristics matter for the absorptive capacity of Italian enterprises? International Advances in Economic Research, v. 20, n. 1, p. 57-72, 2014.

KANNEBLEY JR., S.; PORTO, G. S.; PAZELLO, E. T. Inovação na indústria brasileira: uma análise exploratória a partir da PINTEC. Revista Brasileira de Inovação, v. 3, n. 1, p. 87-128, 2004.

LUNDVALL, B. National systems of innovation: An analytical framework. London: Pinter, 1992.

MATEI, M. M.; ALDEA, A. Ranking national innovation systems according to their technical efficiency. Procedia-Social and Behavioral Sciences, v. 62, p. 968-974, 2012.

MELO, T. M.; FUCIDJI, J. R.; POSSAS, M. L. Política industrial como política de inovação: notas sobre hiato tecnológico, políticas, recursos e atividades inovativas no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, v. 14, p. 11-36, 2015.

NASSIF, A.; FEIJÓ, C.; ARAÚJO, E. Overvaluation trend of the Brazilian currency in the 2000s: empirical estimation. Brazilian Journal of Political Economy, v. 35, n. 1, p. 3-27, 2015.

NELSON, R. R. Why do firms differ, and how does it matter? Strategic management journal, v. 12, n. S2, p. 61-74, 1991.

NELSON, R. Evolutionary social science and universal Darwinism. Journal of evolutionary economics, v. 16, n. 5, p. 491-510, 2006.

NOOTEBOOM, B. Innovation and diffusion in small firms: theory and evidence. Small Business Economics, v. 6 (5), p. 327-347, 1994.

OREIRO, J. L.; LEMOS, B. P.; DA SILVA, G. J. C. A relação entre a elasticidade-renda das exportações, a taxa de câmbio real e o hiato tecnológico: teoria e evidência. Revista Economia & Tecnologia, v. 3, n. 1, 2007.

PAVITT, K. Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research policy, v. 13, n. 6, p. 343-373, 1984.

ROTHWELL, R. Small firms, innovation and industrial change. Small Business Economics, v. 1(1), p. 51-64, 1989.

RUIZ, A. U. Persistência versus mudança estrutural da especialização tecnológica do Brasil. Economia e Sociedade, v. 17, n. 3, p. 403-427, 2008.

SCHUMPETER, J. A. et al. Business cycles. New York: McGraw-Hill, 1939.

SCHUMPETER, J. A. Socialism, capitalism and democracy. Harper and Brothers, 1942.

SOETE, L. L. A general test of technological gap trade theory. Weltwirtschaftliches Archiv, v. 117, n. 4, p. 638-660, 1981.

SOLOW, R. M. A contribution to the theory of economic growth. The quarterly journal of economics, v. 70, n. 1, p. 65-94, 1956.

SRHOLEC, M.; VERSPAGEN, B. The Voyage of the Beagle into innovation: explorations on heterogeneity, selection, and sectors. Industrial and corporate change, v. 21, n. 5, p. 1221-1253, 2012.

THIRLWALL, A. P. The balance of payments constraint as an explanation of the international growth rate differences. PSL Quarterly Review, v. 32, n. 128, 1979.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Creative Commons

Downloads

Não há dados estatísticos.