Banner Portal
A posição do Brasil na corrida pelo etanol celulósico: mensuração por indicadores C&T e programas de P&D
PDF

Palavras-chave

Etanol celulósico. Redes de inovação. Bioen-Fapesp. Biomass program. CTBE.

Como Citar

JOÃO, Iraci Souza; PORTO, Geciane Silveira; GALINA, Simone Vasconcelos Ribeiro. A posição do Brasil na corrida pelo etanol celulósico: mensuração por indicadores C&T e programas de P&D. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 11, n. 1, p. 105–136, 2012. DOI: 10.20396/rbi.v11i1.8649028. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649028. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Embora o Brasil domine a tecnologia de produção de etanol de primeira geração, esse está ameaçado devido à possibilidade de se produzir etanol celulósico em escala comercial competitivamente. Assim, os objetivos da pesquisa foram verificar os resultados de esforços científicos e tecnológicos dos países no desenvolvimento do etanol celulósico, enfocando redes de inovação, e comparar os dois principais programas brasileiros de P&D (Bioen e CTBE) com o dos Estados Unidos (Biomass Program), país referência. Para tal, foram levantados indicadores de C&T nas bases Web of Science e Esp@cenet. Encontraram-se 78 solicitações de patentes e 320 artigos publicados. Nota-se considerável atraso brasileiro, com atuação regional do Estado e baixo envolvimento da iniciativa privada nas redes estudadas (duas empresas no Brasil contra 117 nos Estados Unidos), o que reduz as chances do Brasil em dominar essa nova rota tecnológica.
https://doi.org/10.20396/rbi.v11i1.8649028
PDF

Referências

AMATO NETO, J. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais: oportunidades para as pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2000.

ANFAVEA. Estatísticas. Disponível em: http://www.anfavea.com.br/tabelas.html. Acesso em: 08 jun. 2010.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia (MME). Balanço Energético Nacional (BEN) 2009: ano base 2008 – relatório final. Rio de Janeiro: MME/EPE, 2009.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia (MME). Balanço Energético Nacional (BEN) 2010: ano base 2009 – dados preliminares. Rio de Janeiro: MME/EPE, 2010.

BIOMASS PROGRAM. Project FactSheets. U.S. department of energy. Disponível em: http://www1.eere.energy.gov/biomass/factsheets.html. Acesso em: jun. 2010.

BORGATTI S. P.; FOSTER, P. C. The network paradigm in organizational research: a review and typology. Journal of Management, v. 29, p. 991-1013, 2003.

FAPESP. Brazilian research on bioenergy. São Paulo: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo, jun. 2010.

CARAYANNIS et al. Technological learning for entrepreneurial Development. International. Techovation, n. 26, p. 419-443, 2006.

CARDONA, C. A.; QUINTERO; J. A.; PAZ, I. C. Production of bioethanol from sugar-cane bagasse: status and perspectives. Bioresource Technology, n. 101, p. 4754-4766, 2010.

CTBE. Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol. Disponível em: http://www.bioetanol.org.br/. Acesso em: jul. 2010.

ESPACENET. Advanced Search. Disponível em: http://ep.espacenet.com/advancedSearch?locale=en_EP. Acesso em: 08 jun. 2010.

FREEMAN, C. Network of innovators: a synthesis of research issues. Research Policy, v. 20, n. 5, p. 499-514, 1991.

GUARAU, C. Innovation networks in the biopharmaceutical sector: a study of UK small and medium sized enterprise. International Journal of Entrepreneurship and innovation management, v. 5, 2005.

IMAI, K.; BABA, Y. Systemic innovation and cross-border networks: transcending markets and hierarchies to create a new techno-economic system. OECD, Conference on Science Technology and Economic Growth. Paris, June 1989.

JENSEN, J. R; HALVORSEN, K. E.; SHONNARD, D. R. Ethanol from lignocellulosics. U.S. federal energy and agricultural policy, and the diffusion of innovation. Biomass and Bioenergy, In Press, 2010.

LEITE, R. C. de C.; LEAL, M. R. L. V. O biocombustível no Brasil. Novos Estudos, São Paulo, Cebrap, n. 78, jul. 2007.

LEMOS, C. Inovação na era do conhecimento. In: LASTRES, H. M. M.; ALBAGLI, S. (Orgs.). Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999, cap. 5, p. 122-144.

MACEDO, I. C. Situação atual e perspectivas do etanol. Revista Estudos Avançados, v. 21, n. 59, 2007.

MACEDO, I. C.; SEABRA, J. E. A.; SILVA, J. E. A. R. Green house gases emissions in the production and use of ethanol from sugarcane in Brazil: the 2005/2006 averages and a prediction for 2020. Biomass and Bioenergy, London, UK, v. 32, n. 7, p. 582-595, 2008.

NEVES, M. F; TROMBIN, V. G.; CONSOLI, M. A. Mapeamento e quantificação do setor sucroenergético – versão preliminar. Ribeirão Preto: Markestrat/Fundace, 2009.

PELLEGRIN, I. de et al. Redes de inovação: construção e gestão da cooperação pró-inovação. R. Adm., São Paulo, v. 42, n. 3, p.313-325, jul./ago./set. 2007.

PORTO, G.S.; A decisão de cooperação universidade – empresa sob a ótica dos líderes de grupos de pesquisa da USP cadastrados no diretório de pesquisa do CNPQ. 2006. 187 p. Tese de Livre Docência - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto -FEA-RP/USP , Departamento de Administração, Ribeirão Preto, 2006.

PYKA, A.; KUPPERS, G. (Eds.). Innovation networks – theory and practices. Edward Elgar Publishing, 2003.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

RYCROFT, R. W.; KASH, D. E. Self-organizing innovation networks: implications for globalization. Technovation, v. 24, p. 187-197, 2004.

SACHS, I. Da civilização do petróleo a uma nova civilização verde. Revista Estudos Avançados, v. 19, n. 55, 2005.

SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico. 3 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1984.

TRETYAK, O. A. Network: a new phenomenon of coordination and management. Russian European Center for Economic Policy. Jul. 2001.

U.S. DEPARTMENT OF ENERGY. Renewable Energy Annual 2008: Report. Washington, DC: U.S. Energy Information Administration (EIA), August 2010, 134 p.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.