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La palabra poética y la (re)invención de América
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Palavras-chave

Novo mundo. Invenção da América. Século XX e XXI.

Como Citar

PEREIRA, Diana Araujo. La palabra poética y la (re)invención de América. Remate de Males, Campinas, SP, v. 34, n. 1, p. 194–211, 2014. DOI: 10.20396/remate.v34i1.8635841. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8635841. Acesso em: 3 dez. 2024.

Resumo

O processo de "invenção da América", como foi denominado pelo historiador mexicano Edmundo O’ Gorman em seu célebre livro de 1958, tem seu início no século XV com a chegada de Cristovão Colombo à América. O discurso construído através dos relatos, cartas e crônicas da Conquista criam as imagens que serão determinantes para o nascimento – a condenação – da América como "Novo Mundo" (Octavio Paz). Este processo deixa profundas marcas no imaginário coletivo e na memória histórica do continente e alcança os séculos XX e XXI. A poesia, neste contexto, configura-se como um importante território onde é possível que tais metáforas e imagens negociem sua vigência e permanência através de continuidades e rupturas que alcançam, inclusive, o âmbito sócio-político. As artes ganham, portanto, um papel fundamental na representação, ruptura e/ou manutenção da memória histórica do continente. Um exemplo emblemático é o poema do cubano Eliseo Diego - "Cristóbal Colón inventa el nuevo mundo" -, em cujo texto veremos surgir uma escritura que processa a criação e a recriação verbal do continente, como indica o seu próprio título.

https://doi.org/10.20396/remate.v34i1.8635841
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