Banner Portal

Notícias

Call for papers: A pause in the struggle: art, politics, insurgency

setembro 27, 2024

Call for papers: A pause in the struggle: art, politics, insurgency

Guest editors: Manoel Ricardo de Lima, Davi Pessoa, and Bruna Carolina Carvalho

 

In today’s world, who rises up against ongoing civil wars? Civil war – Stasis – has long been the condition of politics events. Thus, subjects become figures of vital importance in the struggle for democracy. After all, democracy cannot be taken for granted a priori; instead, it is a singular struggle constantly in play, always submitted to accidents and contingencies. The philosopher Giorgio Agamben, who reflects on political conflicts through various biopolitical apparatuses, writes in Stasis: Civil War as a Political Paradigm (2015), that there is no “political substance,” since “politics is a field incessantly traversed by the tensional currents of politicization and depoliticization,” and he adds: “Between these opposed polarities, disjoined and yet intimately bound together, the tension […] is irresolvable.” Furthermore, as the philosopher argues in his lecture “What is an apparatus?”, “What defines the apparatuses that we have to deal with in the current phase of capitalism is that they no longer act as much through the production of a subject, as through the processes of what can be called desubjectification,”, since the latter is already implicit in every subjectification process. However, the emphasis on this tension produces a new subject in our times: “What we are now witnessing is that processes of subjectification and processes of desubjectification seem to become reciprocally indifferent, and so they do not give rise to the recomposition of a new subject.”

Saiba mais sobre Call for papers: A pause in the struggle: art, politics, insurgency

Chamada para Publicação Dossiê Temático: Uma pausa na luta: Arte, política, insurgência

setembro 6, 2024

Dossiê Temático

Uma pausa na luta: Arte, política, insurgência

Editores convidados: Manoel Ricardo de Lima, Davi Pessoa e Bruna Carolina Carvalho

 

No mundo agora, quais sujeitos se insurgem contra as guerras civis em curso? A guerra civil – Stasis – se tornou há tempos a condição dos acontecimentos políticos.Assim, os sujeitos se tornam uma figura de vital importância na luta pela democracia, visto que esta não é uma garantia dada a priori, mas, ao contrário, é uma luta singular em constante atuação, sempre sujeita a acidentes e contingências. O filósofo Giorgio Agamben, pensador dos conflitos políticos por meio de diversos dispositivos biopolíticos, aponta em Stasis: a guerra civil como paradigma político, livro de 2015, que não há uma “substância política”, pois “a política é um campo incessantemente percorrido pelas correntes tensionais da politicização e da despoliticização”, e acrescenta: “Entre essas polaridades opostas, disjuntivas e intimamente ligadas, a tensão não é resolvível”. E ainda, como argumenta o filósofo em sua conferência “O que é um dispositivo?”, de 2005: “O que define os dispositivos com os quais temos de lidar na atual fase do capitalismo é que estes não agem mais tanto pela produção de um sujeito quanto por meio de processos que podemos chamar de dessubjetivação”, uma vez que esta última já está implícita em todo processo de subjetivação. Porém, a tônica em tal tensão recai na composição de um novo sujeito em nossos tempos: “o que acontece agora é que processos de subjetivação e de dessubjetivação parecem se tornar reciprocamente indiferentes e não dão lugar à figuração de um novo sujeito”. 

Saiba mais sobre Chamada para Publicação Dossiê Temático: Uma pausa na luta: Arte, política, insurgência