Banner Portal
Os fragmentos do ensaio de Joaquim Nabuco
PDF

Palavras-chave

Joaquim Nabuco. Ensaio. Escritas de si.

Como Citar

CARVALHO, Ricardo Souza de. Os fragmentos do ensaio de Joaquim Nabuco. Remate de Males, Campinas, SP, v. 37, n. 2, p. 809–825, 2018. DOI: 10.20396/remate.v37i2.8648617. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8648617. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O artigo trata das relações entre as escritas de si e a prosa ensaística na obra de Joaquim Nabuco, ambas consideradas como fragmentos híbridos em suas formas e múltiplos em seus propósitos. O diário e as cartas mantidos durante toda a trajetória de Nabuco, em seus papéis tanto de “laboratório textual”, quanto de manancial da memória, incidiram diretamente na composição de seus principais livros, Um estadista do Império e Minha formação. Além disso, ele encontrou nas máximas uma forma de expressão em consonância com uma prática de escrita fragmentária e uma expressão indireta do eu. Por fim, apresenta-se neste artigo o modo como o antológico texto “Massangana” assume o hibridismo característico das escritas de si e do ensaio.

https://doi.org/10.20396/remate.v37i2.8648617
PDF

Referências

ALONSO, Angela. Nabuco na intimidade. Novos estudos – CEBRAP, n. 74, 2006, pp. 201- 205.

ARANHA, Graça (org.). Machado de Assis & Joaquim Nabuco. Correspondência. 3a ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003.

BARRETO, Tobias. Ensaios e estudos de filosofia e crítica. Recife: Tipografia Mercantil, 1875.

DIAZ, Brigitte. O gênero epistolar ou o pensamento nômade: formas e funções da correspondência em alguns percursos no século XIX. Trad. Brigitte Hervot e Sandra Ferreira. São Paulo: Edusp, 2016.

EULALIO, Alexandre. O ensaio literário no Brasil. In: WALDMAN, Berta & DANTAS, Luiz (orgs.). Escritos. São Paulo / Campinas: Editora da Unesp / Editora da Unicamp, 1992, pp. 11-74.

HAROCHE-BOUZINAC, Geneviève. Escritas epistolares. Trad. Ligia Fonseca Ferrera. São Paulo: Edusp, 2016.

LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet. Trad. Jovita Maria Gerheim Noronha e Maria Inês Coimbra Guedes. 2a ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

NABUCO, Carolina. A vida de Joaquim Nabuco. 2a ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1929.

NABUCO, Joaquim. A reação alemã e George Sand. O Globo, Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1875.

NABUCO, Joaquim. Cartas a amigos. V. 1. Carolina Nabuco (org.). São Paulo: Instituto Progresso Editorial, 1949a.

NABUCO, Joaquim. Pensamentos soltos. Camões e assuntos americanos. São Paulo: Instituto Progresso Editorial, 1949b.

NABUCO, Joaquim. Um estadista do Império. 2 v. 5a ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.

NABUCO, Joaquim. Diários. Evaldo Cabral de Mello (org.). Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2006.

NABUCO, Joaquim. A escravidão. Rio de Janeiro: Batel / Fundação Biblioteca Nacional, 2010.

NABUCO, Joaquim. Minha formação. São Paulo: Editora 34, 2012.

NABUCO, Joaquim. Minha fé. 2a ed. Trad. Aida Batista do Val. Recife: Fundação Joaquim Nabuco / Editora Massangana, 2013.

SALLES, Ricardo. Joaquim Nabuco: um pensador do Império. Rio de Janeiro: Topbooks, 2002.

VERÍSSIMO, José. Um historiador político. In: Estudos de literatura brasileira, 1a série. Belo Horizonte / São Paulo: Ed. Itatiaia / Edusp, 1976, pp. 99-114.

VERÍSSIMO, José. As “Confissões” do Sr. Joaquim Nabuco. In: Últimos estudos de literatura brasileira: 7a série. Belo Horizonte / São Paulo: Ed. Itatiaia / Edusp, 1979a, pp. 21-42.

VERÍSSIMO, José. A obra literária de Joaquim Nabuco. In: Últimos estudos de literatura brasileira: 7a série. Belo Horizonte / São Paulo: Ed. Itatiaia / Edusp, 1979b, pp. 97-109.

Licença Creative Commons
O periódico Remate de Males utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.