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Literatura como antropofagia em Silviano Santiago: anotações sobre um percurso ficcional até o romance Machado
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Palavras-chave

Antropofagia. Apropriação. Alteridade.

Como Citar

DIAS, Ângela Maria. Literatura como antropofagia em Silviano Santiago: anotações sobre um percurso ficcional até o romance Machado. Remate de Males, Campinas, SP, v. 38, n. 1, p. 398–413, 2018. DOI: 10.20396/remate.v38i1.8651097. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8651097. Acesso em: 12 dez. 2024.

Resumo

O presente texto pretende desenvolver uma reflexão sobre o romance mais recente de Silviano Santiago: Machado (2016b). Já estudado por suas incursões pela ficcionalização de Graciliano Ramos depois do cárcere, no Em liberdade (1981), e da viagem de Antonin Artaud ao México, no Viagem ao México (1995), o escritor agora aventura-se na celebração do universo de Machado de Assis. A narrativa de 2016, ao perfazer uma mistura entre romance, ensaio, biografia e crítica de costumes, dedica-se a retomar os últimos anos do mais aclamado romancista da literatura brasileira, em seu ocaso de melancólica viuvez e crises nervosas. A abordagem se propõe a enlaçar a perspectiva da assinatura como identidade móvel e em constante processo de mutação com o legado da antropofagia, em que a apropriação criativa da contribuição do outro celebra um horizonte compartilhado como ponto de fuga.
https://doi.org/10.20396/remate.v38i1.8651097
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