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“Somos índicos!”: notas sobre a questão identitária em Terra Sonâmbula, de Mia Couto
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Palavras-chave

Literatura moçambicana. Modernidade e tradição. Literatura e antropologia.

Como Citar

MORAES, Anita Martins Rodrigues de. “Somos índicos!”: notas sobre a questão identitária em Terra Sonâmbula, de Mia Couto. Remate de Males, Campinas, SP, v. 38, n. 1, p. 100–115, 2018. DOI: 10.20396/remate.v38i1.8651494. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8651494. Acesso em: 8 dez. 2024.

Resumo

No romance Terra sonâmbula (1992), de Mia Couto, o Oceano Índico surge como garantia e metáfora de experiências identitárias agregadoras, que se fazem pelo acolhimento do outro, e não por sua negação. A própria experiência literária surge como produtora de espaços propícios a esse tipo de exercício identitário, já que a terra se torna fluida e movente por meio das palavras de Kindzu, lidas por Muidinga. Neste trabalho, pretendo investigar a configuração dessa espécie de alternativa identitária em Terra sonâmbula, sugerindo que implica a problematização do discurso da modernidade e seus binarismos.
https://doi.org/10.20396/remate.v38i1.8651494
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