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Spleen de Paris e nossos contemporâneos
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Palavras-chave

Modernidade
Charles Baudelaire
Contemporaneidade
Adília Lopes

Como Citar

DASSIE, Franklin Alves. Spleen de Paris e nossos contemporâneos. Remate de Males, Campinas, SP, v. 42, n. 1, p. 132–153, 2022. DOI: 10.20396/remate.v42i1.8667505. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8667505. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

Esta pesquisa é dividida em três partes. Na primeira delas, faço uma leitura crítica de artigos sobre o fim do verso em Charles Baudelaire com a publicação de O spleen de Paris. Em todos os poemas, escritos em torno do aniversário de 152 anos do livro e 200 anos da morte do autor, além da questão do abandono do verso e a entrada da prosa, é mostrada a relação mais instigante que Baudelaire estabeleceu com a sua contemporaneidade. Na segunda parte, investigo autores contemporâneos que mostram um redobramento dessa questão do fim do verso, sobretudo na cena francesa. Por fim, investigo a relação da montagem de O spleen de Paris e a noção de corpus de Jean Luc-Nancy para ler o hibridismo em dois livros da poeta portuguesa Adília Lopes. A pesquisa não se apresenta de forma completa e apresento neste artigo alguns apontamentos sobre o tema.

https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8667505
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Referências

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