Resumo
Este artigo pretende discutir aspectos cenográficos/arquitetônicos enquanto metáforas visuais de atuação destacada nas respectivas fábulas de Metropolis (1927), de Fritz Lang, e Blade Runner (1982), de Ridley Scott, com inspiração no conceito de architecture parlante. O termo architecture parlante refere-se à idéia de edificações que expressam seu propósito e função por meio de sua própria forma.
Referências
ANTONELLI, Paola e SCHNEIDER, Romana. “Metropolis in vitro”, in Domus, nº 717, junho 1990.
BUÑUEL, Luis. “Metropolis (1927)”. In: Gregg Rickman (ed.), The Science Fiction Film Reader. New York: Limelight, 2004, pp. 13-5.
EISNER, Lotte. Fritz Lang. New York: Da Capo, 1986.
ELSAESSER, Thomas. Metropolis. London: BFI, 2000.
GOMES, Renato Cordeiro. Todas as Cidades, A Cidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2008, 2ª ed.
GULLAR, Ferreira. Cidades Inventadas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997.
GUNNING, Tom. The Films of Fritz Lang: Allegories of Vision and Modernity. London: BFI, 2000.
JAMESON, Fredric. Pós-Modernismo: A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio. São Paulo: ática, 1997.
NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. Munich: Prestel, 1999.
WELLS, H. G. “Mr. Wells reviews a current film: He takes issue with this German conception of what the city of one hundred years hence will be like”. In: Gregg Rickman (ed.), The Science Fiction Film Reader. New York: Limelight, 2004, pp. 5-12.
XAVIER, Ismail. A alegoria langiana e o monumental: a figura de Babel em Metropolis. In:
CAPELATO, Maria Helena, MORETTIN, Eduardo, NAPOLITANO, Marcos e SALIBA, Elias Thomé (orgs.). História e Cinema. São Paulo: Alameda, 2007, pp. 15-38.
O periódico Remate de Males utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.