Resumo
O “último Baudelaire” existe? Quando se iniciaria o último período criativo do poeta? Com a publicação dos primeiros poemas em prosa, em junho de 1855? Com a dos Paraísos artificiais, em maio de 1860, ou com a segunda edição das Flores do mal, em fevereiro de 1861? Ou, antes, com a estada do poeta na Bélgica, na primavera de 1864? Essas perguntas implicam uma delimitação temporal que pode parecer artificial.
Referências
ADORNO, Theodor W. Beethoven. Philosophie de la musique. Édition de Rolf Tiedemann, préface de Jacques-Olivier Bégot, traduit de l’allemand par Sacha Zilberfarb. Paris: Éditions Rue d’Ulm/Presses de l’École Normale Supérieure, 2020, p. 171. [Escrito em 1934, “Über Spätstil. Zum letzten Beethoven”, foi publicado em 1937 no Der Auftakt e recolhido em Moments musicaux, 1964.]
COMPAGNON, Antoine. La Vie derrière soi. Fins de la littérature. Paris: Équateurs, 2021.
SAID, Edward W. Du style tardif. Musique et littérature à contre-courant. Traduit de l’américain par Michelle-Viviane Tran Van Khai. Arles: Actes Sud, 2021. [Publicação original: On Late Style. Music and Literature Against the Grain. New York: Pantheon Books, 2006.]
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