Resumen
A máquina é um dos grandes impensados da tradição filosófica, que cristaliza a condição de divórcio entre o pensamento e a condição do mundo contemporâneo, perturbando o reconhecimento dos vínculos que unem humanidade e artificialidade. Este ensaio procura estabelecer, para além da tecnofobia e da tecnofilia, o escopo de uma antropologia filosófica da máquina, a partir da reflexão sobre o nosso modo de relação com a artificialidade, a operacionalidade, os automatismos. Se o uso da máquina não deixa de ser uma maneira de refletir sobre a configuração das funções humanas e sobre a potência que o homem mobiliza em sua relação técnica com o mundo, deveríamos aventar, inclusive, nesse contexto, a possibilidade de uma ética da artificialidade automatizada.
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