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O grande deserto da literatura
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Palabras clave

Teoria Literária. Crítica literária. Tecnologia das Letras.

Cómo citar

SISCAR, Marcos. O grande deserto da literatura. Remate de Males, Campinas, SP, v. 29, n. 1, p. 139–149, 2010. DOI: 10.20396/remate.v29i1.8636294. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8636294. Acesso em: 7 jul. 2024.

Resumen

Do desprezo elitista pelos jornais à compulsão contemporânea pelo acontecimento em tempo real, alguma coisa aconteceu, historicamente. Ao mesmo tempo, esse deslocamento não deixa de acomodar-se dentro de um processo historicamente mais amplo de "exteriorização" da técnica (como diz Bernard Stiegler), pelo qual a "não originariedade" é vista como objeto e questão externos ao discurso, e não como momento de sua configuração. A poesia dita moderna, mais do que testemunhar sobre essa problemática (ou, alternativamente, dar-lhe as costas), a reinsere de modo decisivo na sua formulação, o que transforma a percepção de seu valor histórico. Menos do que rejeitar o deserto da técnica, ela o reativa como modo de experiência do "inferno" do real, da perturbação da não-originariedade. No âmbito de um discurso de crise, pelo qual a poesia se distingue modernamente, destacam-se dispositivos paradoxais, como o do sacrifício, que é tanto uma estratégia quanto um sintoma - não exatamente do "sentido social" da poesia, mas precisamente de sua ambição histórica de constituir-se como discurso sobre o social.

https://doi.org/10.20396/remate.v29i1.8636294
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