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Espaços intersticiais e identitários em a Rosa Caramela e Rosalinda, a nenhuma, de Mia Couto
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Palabras clave

Estudos pós-coloniais. Literatura africana de língua portuguesa. Identidade cultural.

Cómo citar

COSTA, Antonio Cleonildo da Silva; COSTA, Maria Edileuza da. Espaços intersticiais e identitários em a Rosa Caramela e Rosalinda, a nenhuma, de Mia Couto. Remate de Males, Campinas, SP, v. 38, n. 1, p. 268–282, 2018. DOI: 10.20396/remate.v38i1.8651250. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8651250. Acesso em: 16 jul. 2024.

Resumen

A contemporaneidade tem apresentado diversidades culturais que exigem reflexão, sobretudo no âmbito da literatura. A representação do ser humano na ficção corrobora para a negociação estabelecida entre a autenticidade literária e a globalidade. Os espaços estão cada vez mais intersticiais porque se fazem notar a partir de uma busca híbrida de elementos identitários. Nesse contexto, o continente africano tem chamado a atenção a transnacionalidade de escritas pós-coloniais como a de Mia Couto, autor moçambicano. Nos contos A Rosa Caramela e Rosalinda, a nenhuma, a realidade sensível das personagens é delineada pela sutileza dos espaços externos e internos, os quais se dão em interstícios fragmentados por uma identidade em processo de (des)estabilização. Este artigo busca analisar como os espaços intersticiais se articulam enquanto representação fendida para formarem o que se pode chamar identidade.
https://doi.org/10.20396/remate.v38i1.8651250
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