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Entre o que houve e o que ouve: desafios do discurso historiográfico no encontro com a arte efêmera
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Palavras-chave

Vestígios. Discurso histórico. Arte efêmera.

Como Citar

LUERSEN, Paula. Entre o que houve e o que ouve: desafios do discurso historiográfico no encontro com a arte efêmera. Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, Campinas, SP, v. 25, n. 1, p. 47–66, 2017. DOI: 10.20396/resgate.v25i1.8648156. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/resgate/article/view/8648156. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

O texto reflete sobre a diluição dos limites entre os discursos de matriz histórica e ficcional, que passam a ser considerados pertencentes a um mesmo regime de verdade a partir dos movimentos de revisão crítica da história. Situadas essas questões, o artigo propõe a análise de discursos curatoriais ligados à arte efêmera – a exposição Vestígios: memória e registro de performance e site specific, realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 2014 e o projeto que fundamenta a exposição Somos o molde. A você cabe o sopro. Lygia Clark: da obra ao acontecimento, realizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 2006 – para mostrar como vêm sendo repensadas as formas de apresentação desse tipo de produção, no entrecruzamento entre a história e as histórias.

https://doi.org/10.20396/resgate.v25i1.8648156
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