Banner Portal
O negacionismo do Holocausto: pseudo-história e história pública
PDF

Palavras-chave

Antissemitismo. Negacionismo do holocausto. Pseudo-história. História pública.

Como Citar

CASTRO, Ricardo Figueiredo de. O negacionismo do Holocausto: pseudo-história e história pública. Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, Campinas, SP, v. 22, n. 2, p. 5–12, 2015. DOI: 10.20396/resgate.v22i28.8645773. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/resgate/article/view/8645773. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O Holocausto é um dos temas mais tratados pela História Pública, mas uma forma de pseudo-história, o Negacionismo do Holocausto contamina o debate público em torno do assunto com um discurso de ódio, maniqueísta e antissemita que é usado pela extrema-direita contemporânea como um elemento de coesão ideológica e, simultaneamente, como uma estratégia de tentar se viabilizar politicamente por meio da negação dos crimes contra a humanidade cometidas pelo regime Nacional-Socialista alemão. 

https://doi.org/10.20396/resgate.v22i28.8645773
PDF

Referências

ADL. Holocaust Denial: an online guide to exposing and combating anti-semitic propaganda. 2001. Disponível em: http://archive.adl.org/holocaust/print.html. Acesso em: 7 de agosto de 2014.

ADL. ADL Global 100. An index of anti-semitism. 2014. Disponível em http://global100.adl.org/public/ADL-Global-100-Executive-Summary.pdf Acesso em: 12 de outubro de 2014.

ALLCHIN, Douglas. Pseudohistory as pseudoscience. Science & Education. 13: 179-195, 2004.

BARKUN, Michael. The culture of conspiracy: apocalyptic visions in contemporary America. Berkeley: University of California Press, 2003.

BURRIS, Val, SMITH, Emery, STRAHM, Ann. “White supremacists networks on the Internet”. Sociological Focus, vol. 33, no 2, May 2000.

CAMUS, Jean-Yves. L´extrême droite aujourd´hui. Toulouse: Éditions Milan, 1996.

CRUZ, Natália dos Reis. Negando a História: A Editora Revisão e o Neonazismo. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 1997. Dissertação de Mestrado.

GIRARDET, Raol. Mitos e mitologias políticas. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

GOODRICK-CLARKE, Nicholas. Sol negro: cultos arianos, nazismo esotérico e políticas de identidade. São Paulo: Madras, 2004.

KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

LEGRAND, H. E., BOESE, Wayne E. Chariots of the Gods ? and all that: pseudo-history in the classroom. The History Teacher. Vol. 8, No. 3, May 1975, p. 359-370.

KRUGLYAKOV, Edward. Why pseudoscience is dangerous ? Disponível em: http://www.csicop.org/si/

MELLEUISH, Greg, SHEIKO, Konstantin, BROWN, Stephen. Pseudo history/Weird history: nationalism and the Internet. History Compass 7/6 (2009): 1484-1495. Disponível em: http://mesosyn.com/his4-4.

MORAES, Luís Edmundo de Souza. O negacionismo e o problema da legitimidade da escrita sobre o passado. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, ANPUH, São Paulo, junho 2011. Disponível em:

http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1312810501_ARQUIVO_ANPUH-2011-ARTIGO-Luis_Edmundo-Moraes.pdf

ROLLAND, Denis. “Internet e história do Tempo Presente: estratégias de memória e mitologias políticas” In.: Tempo, vol. 8, n. 16, jan. 2004.

SALAS, Marco. Diário de um skinhead. São Paulo: Planeta, 2006.

SHERMER, Michael. Why people believe weird things: pseudoscience, superstition, and other confusions of our time. New York: Henry Holt and Company, 2002.

SHERMER, Michael, GRO ßMAN, Alex. Denying history: who says the Holocaust never happened and why they say it ? Berkeley: University of California Press, 2009.

TAGUIEFF, Pierre-André. L´imaginaire du complot mondial: aspects d´un mythe moderne. Paris: Éditions Mille et Une Nuits, 2006.

TAGUIEFF, Pierre-André. “Cens théories répondent à un besoin de sens”. Conspiracy Watch. Disponível em http://www.conspiracywatch.info/Pierre-Andre-Taguieff-ces-theories-repondent-a-un-besoin-de-sens_a301.htm

THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 1995.

O periódico Resgate utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.