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Quatrocentos anos num filme: Pindorama (Arnaldo Jabor, 1971) e a relação dos cinemanovistas com a história
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Palavras-chave

Cinema novo. Filme histórico. Cultura histórica.

Como Citar

PINTO, Carlos Eduardo Pinto de. Quatrocentos anos num filme: Pindorama (Arnaldo Jabor, 1971) e a relação dos cinemanovistas com a história. Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, Campinas, SP, v. 22, n. 2, p. 47–54, 2015. DOI: 10.20396/resgate.v22i28.8645778. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/resgate/article/view/8645778. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Após 1968, no âmbito das produções vinculadas ao Cinema Novo, se encontra uma série de filmes históricos construídos por meio de narrativas de vanguarda e visões críticas do passado. Tais produções, muitas vezes encaradas como alegorias que usavam o passado como metáfora para tratar do presente, no auge da repressão da ditadura civil-militar, também podem ser entendidas como agenciadoras de sentidos históricos. Afinal, em sua realização, importava o diálogo com pesquisas historiográficas e, sobretudo, as reflexões a respeito dos mecanismos de funcionamento da história, sendo os cinemanovistas encarados como intelectuais avalizados para esta tarefa. A partir de "Pindorama" (Arnaldo Jabor, 1971), procuro pensar o papel do Cinema Novo na construção de uma História Pública no Brasil, por meio do circuito de criação e circulação do filme, bem como da cultura histórica de Jabor e outros cinemanovistas.
https://doi.org/10.20396/resgate.v22i28.8645778
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