Resumo
Apesar do número de trabalhos acerca do patrimônio industrial apresentar um crescimento significativo nas últimas décadas, pouco tem sido produzido vinculando este campo de estudo à habitação. Na maior parte dos casos em que a habitação é mencionada, trata-se ou de estudos sobre operários, nos quais a materialidade do patrimônio industrial aparece apenas como pano de fundo, ou de trabalhos que se dedicam apenas ao estudo das estruturas habitacionais, constituídas, majoritariamente, por vilas operárias. A pesquisa de mestrado “Habitar o Patrimônio Cultural: o caso do ramal ferroviário Anhumas - Jaguariúna”, apresentada neste artigo, trata da questão habitacional, trabalhando tanto a dimensão material do patrimônio industrial quanto as formas de apropriação destes bens por seus habitantes.Referências
BOLETIM da União dos Ferroviários aposentados da Mogiana, Nov. 1992.
MATOS, Odilon N. Café e Ferrovias: a evolução ferroviária de São Paulo e o desenvolvimento da cultura cafeeira. São Paulo: Arquivo do Estado, 1981.
RELATÓRIOS da Directoria da Companhia Mogyana de Estradas de Ferro para a assemblea geral. Campinas, 1920 a 1945.
RIBEIRO, Suzana Barreto. Na linha da preservação: o leito férreo Campinas – Jaguariúna. Campinas: Direção Cultura, 2007.
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