Banner Portal
A implementação de ações neoliberais nas universidades públicas
PDF

Palavras-chave

Universidade. Neoliberalismo. Precarização do trabalho. Terceirização

Como Citar

GRANZOTTO, Tânia Maria. A implementação de ações neoliberais nas universidades públicas. Serviço Social e Saúde, Campinas, SP, v. 10, n. 2, p. 171–195, 2015. DOI: 10.20396/sss.v10i2.8634830. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8634830. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este artigo apresenta uma reflexão acerca da inserção das universidades públicas na lógica do capital e as consequentes mudanças no interior destas instituições em âmbito político, econômico e ideológico. Analisa os diversos fatores que configuram um universo acadêmico de mercado, com a introdução de novos conceitos e ideários, tais como: “insumos”, “clientes”, “produtividade”, “qualidade total” e tantos outros. Nesse contexto neoliberal, algumas consequências abordadas incluem: redução de verbas para pesquisa, terceirização do trabalho, ênfase na pesquisa tecnológica e produtivismo acadêmico.

https://doi.org/10.20396/sss.v10i2.8634830
PDF

Referências

ADUNESP. Adunesp 30 anos de lutas! Revista ADUNESP, Agosto/2007.

ADUNICAMP. Adunicamp: 25 anos. Autonomia, democracia, participação. Adunicamp, 2002.

ALVES, G. Terceirização e precarização do trabalho na USP. Revista ADUSP, nº 46, Jan. 2010.

ANDES-SN. Fundações privadas e universidades públicas: uma relação incompatível. Brasília-DF. CADERNOS ANDES-SN, março/2008 e abril/2008.

ANTUNES, L. R. Reestruturação produtiva e sistema bancário: movimento sindical bancário brasileiro nos anos 90. Tese de doutorado/IE/UNICAMP, 2001.

BOITO JR, A. Neoliberalismo e corporativismo de Estado no Brasil In: ARAÚJO, A. M. C. Do corporativismo ao neoliberalismo. Estado e trabalhadores no Brasil e na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2002.

BOSI, A. P. Avaliação como forma atualizada de dominação e intensificação do trabalho In: Produtividade e avaliação docente. Para onde vai a Universidade? Revista Movimento em Debate. ADUNICAMP, Ano 2, nº 3, maio 2009.

BRINATTI, M., HELENE, A. Universidades públicas e fundações privadas. Pouco ou nada daquele discurso de substituir o Estado, com vantagens, era verdade. Jornal Valor Econômico, 06/03/2008, p. A-18.

BURIAN JR, Y. Produtividade e avaliação. Quantidade ou qualidade? Qual a melhor maneira de se avaliar o que é produzido pelos docentes? In: Produtividade e avaliação docente. Para onde vai a Universidade? Revista Movimento em Debate. ADUNICAMP, Ano 2, nº 3, maio 2009.

CAMARGO, E. A S. P.; PINO, I. R.; PACHECO, J.; PIOZZI, P.; GOERGEN, P.; OLIVEIRA, R. P. e SGUISSARD, V. Educação: de direito de cidadania a mercadoria. Revista Educação e Sociedade, vol. 24, set. 2003.

CANO, W. O silêncio da universidade. Jornal O Estado de São Paulo, 12/02/1997.

CHAUÍ, M. A. universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, n. 24, RJ, Sept/Dec 2003.

CHRISPINIANO, J. Silêncio da reitoria protege atividade febril das fundações privadas na UNB. Revista do ANDES-SN, maio 2006.

COELHO, P. Sindicalismo na Universidade: um estudo do movimento docente. Santa Maria: SEDUFSM, 1996.

DAVIES, N. FEC tem servido a interesses pessoais e seu apoio à UFF está longe de acontecer. Revista ANDES-SN Especial, maio 2006.

FREITAS, H. C. L. A autonomia das universidades públicas paulistas. Revista Universidade e Sociedade. ANDES-SN, Brasília-DF, n. 2, p.36-38, nov. 1991.

GENTILLI, P. A falsificação do consenso. Ed. Vozes, 1998.

GRADELLA JR. A. Sofrimento psíquico e trabalho intelectual do docente universitário. Tese de doutorado, Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília – UNESP, 2002.

LEHER, R., LOPES, A. Trabalho docente, carreira e autonomia universitária e mercantilização da educação. VII Seminário Redestrado – Nuevas Regulaciones em América Latina. Buenos Aires, 3, 4 Y 5 de Julio de 2008.

LODI, L. H. A resistência dos docentes ao desmonte da Universidade pública e gratuita. Revista Universidade e Sociedade. ANDES-SN, n° 2, nov. 1991.

MAAR, W. L. O “espírito público” e a reforma universitária. Revista ADUSP, abril 2004.

MILLS, C. W. A Nova Classe Média. RJ: Zahar Editores, 1979.

MINTO, C. A. CORREIA, C. T. e POMAR, P. E. R. Crise da UNB, Fundações ‘de apoio’ e o MEC. In: Jornal Folha de São Paulo, cad. A, 18/04/2008.

NAIDORF, J. La privatización Del conocimiento público en universidades públicas. In: GENTILI, P. , LEVY, B. ( Orgs.) Espacio público y privatización del conocimiento: estudios sobre políticas universitarias en América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

OLIVEIRA, F. Entrevista concedida ao Jornal da ADUNICAMP, Ano 2, nº 11, agosto/2009.

OFFE, C. Capitalismo desorganizado, transformações contemporâneas do trabalho e da política. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1989.

ROIO, M. D. A universidade pública e o vírus do privatismo. Revista Espaço Acadêmico. Ago./2008.

SADER, E. A universidade pública deve abrigar fundações de direito privado? Disponível em: http//www.aduff.org.br/manchetes/20040714_emirsader.html-21k,

acesso em 18/02/2008.

SALMERON, R. A . Escola privada e universidade pública In: LOUREIRO, I. E DELMASSO, M. C.(Orgs) Tempos de greve na universidade pública. Marília, UNESP, SP: Cultura Acadêmica, 2002.

SAMPAIO, P. A Entrevista concedida ao Jornal da ADUNICAMP, Ano 2, nº 11, agosto/2009.

TEIXEIRA, A. Resistência à privatização das IES públicas segue forte em São Paulo In: Revista ANDES-SN, maio 2006.

TOLEDO, C. N. Universidade, intelectuais e pensamento crítico. Primeira Versão, nº 104, IFCH/UNICAMP, abr./2002.

A Serviço Social e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.