Banner Portal
A crise do planejamento
PDF

Palavras-chave

Planejamento socioeconômico. Estratégia. Democracia. Poder político

Como Citar

FALEIROS, Vicente de Paula. A crise do planejamento. Serviço Social e Saúde, Campinas, SP, v. 9, n. 1, p. 83–119, 2015. DOI: 10.20396/sss.v9i1.8634859. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8634859. Acesso em: 16 ago. 2024.

Resumo

Este artigo trata das propostas e do processo de planejamento socioeconômico, considerando que o mesmo não constitui uma técnica neutra mas uma arena de conflitos entre técnicos e políticos, Sociedade e Estado, acumulação de capital e legitimação política. Analisa a diversidade de formas de planejamento nos contextos históricos do capitalismo e a relação entre estratégia, democracia e poder centralizador no planejamento. Conclui que a chamada racionalidade da planificação e a relação entre estratégia e democracia estão articuladas à relação de forças sociais e ao contexto político.

https://doi.org/10.20396/sss.v9i1.8634859
PDF

Referências

ANDER-EGG, E. Metodología del trabajo social. Barcelona: El Ateneo, 1982.

ANSOFF, H. I. et al. Do Planejamento Estratégico à Administração Estratégica. São Paulo: Atlas, 1981.

BATTERSBY, A. Planificación y programación de proyectos complejos. Barcelona: Ariel, 1967.

BRUNO, L. Poder e administração no capitalismo contemporâneo. In: OLIVEIRA, D. A. (Org.) Gestão Democrática da Educação. Petrópolis: Vozes, 1997.

BRYSON, J. M., ALSTON, F.K. Creating and implementing your strategic plan. San Francisco: Jossey-Bass Publishers, 1996.

CAPITANI, G.R.S. PED: Planejamento Estratégico democrático ou processo educacional democrático? Brasília: UnB. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, 2002.

CASTRO, J. A. Dinâmica política associada ao processo de planejamento e gestão estatal. Brasília: CENDEC, mimeografado. 1995.

CEPAL. El pensamiento de la CEPAL. Santiago: Editorial Universitária, 1969.

COHEN, E, FRANCO, R. Gestão Social: como obter eficiência e impacto nas políticas sociais? Brasília: ENAP, 2007.

DANTAS, J.L. A teoria metodológica do Serviço Social. Documento de Teresópolis. Suplemento de Debates Sociais, Rio de Janeiro, n.4, 5ª edição, 1978, p.61-124.

FALEIROS, V.P. et al. Que é o PED? Relatório Final de Pesquisa. Brasília: GDFSecretaria de Administração- Instituto de Desenvolvimento e Recursos Humanos, 1998.

FALEIROS, V.P. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997.

FONDO EDITORIAL ALTADIR. Método MAPP - Método Altadir de Planificación Popular. Santa Fé de Bogotá: Fondo Editorial Altadir, 1994.

FRIEDMANN, J.R.P. Introdução ao Planejamento Democrático. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1959.

FRIEDMANN, J. Planejamento na América Latina: da ilusão tecnocrática à democracia aberta. In: CENDEC. Seminário Internacional. Estado e planejamento. Sonhos e realidade. Brasília: CENDEC, 1988, pp. 161-86.

GRAMSCI, A. Maquiavel, a política e o Estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.

HELOANI, R. Organização do trabalho e administração. Uma visão interdisciplinar. São Paulo: Cortez Editora, 1994.

IANNI, O. Estado e planejamento econômico no Brasil (1930-1970). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.

ILPES. Discusiones sobre planificación. México: Siglo XXI, 1966.

ILPES. Teoria y práctica de la planificación en América Latina. Santiago: CEPAL/ILPES, 1980.

LIMA, B. Contribución a la metodología del trabajo social. Caracas: Colegio Universitario de Caracas, 1974.

LOTERO, J. El pensamiento cepalino: estructuralismo y regulación del desarrollo. In: Lecturas de Economia (27): 139-61, Medellin, Sep/Dici,1988.

MATUS, C. 1997. Chipanzé, Maquiavel e Ghandi - Estratégias políticas. São Paulo: FUNDAP, 1996.

MATUS, C. Adeus Senhor Presidente: Governantes Governados. São Paulo: FUNDAP, 1997.

MATUS, C. 1993 (a) Política, planejamento e governo. Brasília, IPEA, (2 vol.)

MATUS, C. 1972 Estratégia y plan. Santiago, Editorial Universitária.

MAUTNER, G. Planificación y presupuesto por programas. México: Siglo XXI,1969.

NOVICK, D. La programmation budgétaire, instrument de planification à long terme. In: JANTSH, E. Prospective et politique. Paris: OCDE, 1969, pp. 243-57.

OZBEKHAN, H. 1969 Vers une théorie générale de la planification. In: JANTSH, E. Prospective et politique. Paris: OCDE, 1969, pp.43-147.

PENNA, P.C.O.1963 A necessidade do planejamento. In: RIVERA, F. Xavier Uribe (Org.) Planejamento e programação em saúde. São Paulo: Cortez, 1989.

SILVEIRA JÚNIOR, A, VIVACQUA, G.A. Planejamento estratégico como

instrumento de mudança organizacional. Brasília: Editora da UnB, 1996.

TENÓRIO, F.G. (Org.) Gestão de ONGs. Rio de Janeiro: FGV, 1997.

TESTA, M. Pensamento estratégico e lógica de programação. Rio de Janeiro: Hucitec, 1995.

VUSKOVIC, P. La experiencia chilena - problemas económicos. In: BASSO, L. et alii. Transición al socialismo y experiencia chilena. Santiago: CESO/CEREN, 1972.

WEIHRICH, H. The TOWS Matrix: a tool for situational analysis. In: DYSON, R.G. Strategic Planning Models and techiniques. New York, John Wiley & Sons. 1990, p.17-36.

XAVIER, A.C.R., BATISTA, F.F. Um novo paradigma de gestão ou mais um programa de qualidade? A experiência do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Brasília: IPEA, 1997. Texto para Discussão nº 487.

ZOPP. Iniciação ao Método. Frankfurt am Main - GTZ, s./d.

A Serviço Social e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.