Banner Portal
A relação complexa entre o serviço social no contexto da saúde e o uso da intersetorialidade
PDF

Palavras-chave

Intersetorialidade. Serviço Social. Política de Saúde. Saúde

Como Citar

CAVALCANTI, Patricia Barreto; MACEDO, Erica Fernanda Torres. A relação complexa entre o serviço social no contexto da saúde e o uso da intersetorialidade. Serviço Social e Saúde, Campinas, SP, v. 14, n. 2, p. 187–210, 2016. DOI: 10.20396/sss.v14i2.8642737. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8642737. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este artigo objetiva contribuir para a construção do conhecimento acerca da estratégia da intersetorialidade, particularmente em relação à produção científica em desenvolvimento na área do Serviço Social. Partimos do pressuposto de que este dispositivo de gestão vem frequentemente sendo tomado como principal mecanismo de gestão das políticas públicas, nomeadamente as políticas de proteção social no Brasil. Contrariamente, os estudos sobre este entorno ainda se mostram incipientes em relação aos mais variados processos de implementação de planos, programas e projetos vinculados ao sistema protetivo nacional com tímida alteração no que concerne a operacionalização do Sistema Único de Saúde. Por conseguinte, quando nos reportamos para as reflexões teóricas sobre o uso dos arranjos intersetoriais no interior das ações profissionais dos Assistentes Sociais do campo da assistência pública à saúde, a escassez de referenciais teóricos sugere que a categoria precisa se debruçar sobre os vieses desta questão, sobretudo por se constituir num dos núcleos profissionais que mais possui potência em disparar ações intersetoriais, fundamentalmente pela formação generalista que recebe. Assim, este estudo procurou refletir quais os limites que se interpõe a prática do Assistente Social do campo da saúde na tessitura de arranjos intersetoriais a luz da produção teórica constante nos principais canais de circulação da produção científica do Serviço Social Brasileiro.

https://doi.org/10.20396/sss.v14i2.8642737
PDF

Referências

ANDRADE, L. O. M. A saúde e o dilema da intersetorialidade. Tese (doutorado) Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Estadual de Campinas. São Paulo, 2004.

AMARAL. G. As ações intersetoriais na Atenção na Saúde na Alta complexidade: construindo marcos de referências para o exercício profissional dos assistentes sociais. 2007. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Serviço Social). Departamento de Serviço Social. Universidade Federal de Santa Catarina.

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.Brasília, DF: Senado Federal, Centro Gráfico, 1998. 292p.

BRONZO, C. L. Intersetorialidade, autonomia e território em programas municipais de enfrentamento da pobreza: experiências de Belo Horizonte e São Paulo. 2010. Disponível em: < www.ipea.gov.br> Acesso em 19 abr. 2014.

CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília: CFESS, 1993.

COSTA, A. M. et al. Intersetorialidade na Produção e promoção da saúde. In.

CASTRO, A.; MALO, M. (orgs.). SUS: ressignificando a promoção da saúde. São Paulo: Hucitec, 2006.

COSTA, M. D. H. da. Os elos invisíveis do processo de trabalho em saúde: um estudo sobre as particularidades do trabalho dos assistentes sociais nos serviços públicos de saúde nos anos 90. 1998. Dissertação de Mestrado (Serviço Social). Recife: PPGSS/ UFPE.

COSTA, M. D. H. da. Serviço Social e Intersetorialidade: A contribuição dos Assistentes Sociais para a construção da intersetorialidade no cotidiano do Sistema Único de Saúde. 2010. 261f. Tese de Doutorado (serviço Social). Recife: PPGSS/ UFPE.

IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2000. 380 p.

INOJOSA, R. M. Sinergia em políticas e serviços públicos: desenvolvimento social com intersetorialidade. Cadernos Fundap, São Paulo, n. 22, 2001, p. 102-110.

INOJOSA, R. M. Intersetorialidade e a configuração de um novo paradigma organizacional. RAP, Rio de Janeiro 32(2): p.35-48, mar./abr. 1998.

INOJOSA, R. M. Sinergia em políticas e serviços públicos: desenvolvimento social com intersetorialidade. Cadernos Fundap, São Paulo, n. 22, p. 102-110 2001.

INOJOSA, R. M.; JUNQUEIRA, L. A. P.; KOMATSU, S. Descentralização e ntersetorialidade na Gestão Pública Municipal no Brasil: a experiência de Fortaleza. In.

XI Concurso de Ensayos Del CAD El Tránsito de La Cultura Burocrática al Modelo de la Gerencia Pública: Perspectivas, Posiblidades y Limitaciones. Caracas, 1997.

JUNQUEIRA, L. A. P. Descentralização, intersetorialidade e rede como estratégias de gestão da cidade. Revista FEA- PUC- SP, São Paulo, v.1, p. 57 – 72, Nov. 1999.

LANZA, L. M. B.; CAMPANUCCI, F. da S.; BALDOW, L. O. As Profissões em saúde e o Serviço Social: desafios para a formação profissional. Katalysis, v. 15, n. 2, jul./dez., 2012, p. 212- 220.

MENDES, R; AKERMAN, M. Agendas Urbanas Intersetoriais em quatro cidades de São Paulo. Saúde Sociedade. v. 13, n. 1, 2004.

MONNERAT, G. L. Transferência condicionada de renda, saúde e intersetorialidade: lições do Programa Bolsa Família. 2009. 283 f. tese (Doutorado em Ciências na área de Saúde Pública). – Escola nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/ ENSP. Fundação Oswaldo Cruz.

MIOTO, R. C. T.; NOGUEIRA, V. M. R. Serviço Social e Saúde – desafios intelectuais e operativos. SER social, Brasília, v.11, n. 25, p. 221-143, jul./ dez. 2009.

MIOTO, R. C. T.; NOGUEIRA, V. M. R. Política Social e Serviço Social: os desafios da intervenção profissional. Katalysis, v.16, número especial. Florianópolis, 2013.

NOGUEIRA, V. M. R.; MIOTO, R. C. T. Sistematização, planejamento e avaliação das ações dos assistentes sociais no campo da saúde. In: MOTA, A. E. et. al. Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho profissional. São Paulo: Cortez; Brasília. OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009, p. 88-110.

PEREIRA, P. A. P. Como Conjugar especificidade e intersetorialidade na construção e implementação das políticas de assistência social. Serviço Social & Sociedade. n. 77, São Paulo: Cortez, mar. 2004.

PEREIRA, P. A. P. A Intersetorialidade das Políticas Sociais numa perspectiva dialética. (mimeo). UNB, 2011 SCHÜTZ, F. A intersetorialidade no campo da política pública: indagações para o Serviço Social. 2009. 85 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) Departamento de Serviço Social. Universidade Federal de Santa Catarina.

SCHÜTZ, F.; MIOTO, R. C. T. Intersetorialidade na Política social: reflexões a partir do exercício profissional dos assistentes sociais. DIPROSUL. Pelotas, 2011.

SCHÜTZ, F.; MIOTO, R. C. T. Intersetorialidade e Política Social: subsídios para o debate. Sociedade em Debate, Pelotas, 16(1): 59-75, jan./jun. 2010.

SPOSAT, A. Gestão Pública Intersetorial: Sim ou Não? Comentário de experiência. Serviço Social & Sociedade. n. 85, São Paulo: Cortez, mar. 2006

A Serviço Social e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.