Resumo
Instadas pela conjuntura da pandemia da Covid-19 que assola o mundo, apresenta-se o presente artigo, que é fruto de pesquisa bibliográfica e reflexões realizadas no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Identidade Metamorfose (NEPIM) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), nos momentos iniciais da doença, quando o surto adquiria importância, no Brasil, no idos de 2020. O trabalho foi construído sob a ótica da Psicologia Social e Psicopedagogia, bem como do Serviço Social e ao congregar diferentes áreas do saber, são preservadas as vertentes teórico-metodológicas que balizam as áreas de conhecimentos mencionadas. O objetivo, neste artigo, é problematizar o home office incorporado, de forma abrupta, à vida do conjunto da classe trabalhadora e fornecer pressupostos para o debate acerca do home office, na crise cíclica capitalista, que se agudiza com a pandemia. Como resultados, emergiu a perda dos direitos dos/as trabalhadores/as, na medida em que a prática invade o mundo privado, e a possibilidade de essas rupturas trazerem em seu bojo alternativas com sentido emancipatório, que antes não existiam.
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