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Os profissionais da saúde e a morte em contexto hospitalar
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Palavras-chave

Pessoal de saúde
Equipe de assistência ao paciente
Hospitais
Trabalho
Morte.

Como Citar

TRUGILHO, Silvia Moreira; SILVA, Valmin Ramos; SILVA, Janine Pereira da; PINEL, Hiran. Os profissionais da saúde e a morte em contexto hospitalar: trabalho e finitude humana. Serviço Social e Saúde, Campinas, SP, v. 17, n. 2, p. 215–230, 2018. DOI: 10.20396/sss.v17i2.8652652. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8652652. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

Apresenta-se neste texto algumas considerações sobre a morte e o morrer como elementos constitutivos da existência humana e da prática profissional de trabalhadores da saúde em contexto hospitalar. Toma como referência a concepção heideggeriana de morte, na qual o homem, ao reconhecer a morte como algo irremissível e insuperável, poderá se abrir para sua autenticidade, rompendo o modo de alienação existencial característico da sociedade contemporânea. No ambiente hospitalar, tanto quanto na sociedade em geral, a morte, muitas vezes negada, evoca diversos sentimentos e formas de comportamento. As afecções por ela provocadas são diversas, assim como os modos revelados de lidar com sua existência real e concreta. Em sua prática profissional, o trabalhador da saúde desenvolve ações reveladoras de diferentes modos de enfrentar e lidar com a morte, o que favorece a aquisição de aprendizagens significativas e demanda a efetivação de um espaço pedagógico educacional que auxilie o profissional da saúde na lida com a morte e o morrer no contexto hospitalar.

https://doi.org/10.20396/sss.v17i2.8652652
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Referências

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