Banner Portal
Dialogando sobre incontinência urinária feminina, qualidade de vida e políticas públicas de saúde para a mulher brasileira
PDF

Palavras-chave

Incontinência Urinária Feminina. Política Pública de Saúde. Qualidade de vida.

Como Citar

MARTINS, José Tadeu Carvalho; SILVA, Valmin Ramos da. Dialogando sobre incontinência urinária feminina, qualidade de vida e políticas públicas de saúde para a mulher brasileira. Serviço Social e Saúde, Campinas, SP, v. 16, n. 2, p. 257–278, 2018. DOI: 10.20396/sss.v16i2.8651466. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8651466. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Este artigo foi extraído da dissertação de mestrado “Proposta de diretriz clínica de atenção à mulher com incontinência urinária na política pública de saúde”, defendida em 2015, que abordou em seu estudo a prevalência da incontinência urinária em mulheres. A extração aqui contida versa a respeito da patologia de incontinência urinária que incide na população feminina, discutindo os efeitos deste problema de saúde sobre a qualidade de vida das mulheres acometidas, contrapondo esta questão de saúde pública com as políticas públicas de saúde existentes. Trata-se de um diálogo conceitual que tem por objetivo fomentar a discussão acerca das políticas públicas para mulheres considerando seus ciclos de vida, partindo de um conceito de atenção integral à saúde da mulher. A revisão aqui contida foi baseada em documentos governamentais, livros e artigos que abordam o assunto de incontinência urinária, políticas públicas, políticas de saúde, saúde da mulher, e acesso à base de dados Scielo, Lilacs, PubMed. Conclui-se que a ineficiência das políticas públicas de enfoque à saúde da mulher aliado à dificuldade do sistema de saúde brasileiro, corroboram a um diagnóstico tardio e difícil acesso ao tratamento da patologia; elementos que contribuem para a deficiência na qualidade de vida das mulheres que sofrem de incontinência urinária.
https://doi.org/10.20396/sss.v16i2.8651466
PDF

Referências

ABRAMS, P. Urodynamics. 3ed.Springer, 2006.

ABRAMS, P.; CARDOSO, L.; FALLl, M. The standardization of terminology of lower Urinary Tract Function: report fron the standardization sub-committee of the International Continence Society. Neurourol Urodyn, v. 21,p. 167-178, 2002.

AUGE, A.P. et al. Comparação entre os índices de qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária submetidas, ou não, ao tratamento cirúrgico. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v.28, n. 6,p. 352-357, jun. 2006.

BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, urogenicologia e aspectos de mastologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

BAUER, S.B.; ATALA, A. Bladder dysfunction. In: BARRAT, T. M.; AVNER, E. D.; HARMON, W. E. (Editors). Pediatric Nephrology. 4thed. Baltimore: Lippincott, Willians& Wilkins, 1998. p. 913-931.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990: [Lei Orgânica da Saúde]. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 set. 1990. p. 18.055.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Qualisus Política de qualificação da atenção à saúde. Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica – Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasil, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Síntese das diretrizes para a política de atenção integral à saúde da mulher 2004 a 2007. In: Ministério da Saúde (Org.). 2004: ano da mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. p. 77-82. (Série E. Legislação de saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde (Org.). 2004: ano da mulher. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. (Série E. Legislação de saúde).

DELORME, E. La bandellettetrans-obturatrice: um procede mini-invasipourtraiterI´incontinceurinaire d´effort de Lafemme. Progrès em Urologie, v. 1, p. 1306-1313, 2001.

DONG, D.; XU, Z.; SHI, B.; CHEN, J.; JIANG, X.; WANG, H. Urodynamic study in the neurogenic bladder dysfunction caused by intervertebral disk hernia. NeurourolUrodyn, v. 25, n. 5, p. 446-450, 2006.

FARRAR, D. J.; WHITESIDE, C. J.; OSBORNE, J. L.A urodynamic analysis of micturition symptoms in the female. Surg. Gynec. Obstet., v. 141, p. 875, 2005.

FONSECA, E.S.M.; CAMARGO, A.L.M. et al. Validation of a quality of life questionnaire (King’s Health Questionnaire) in Brazilian women with urinary incontinence (2005).Disponível em: http://www.scielo.br.Acesso em: 28 abril 2009.

FORMOSA, A. M.; BRINCAT, M. P.; CARDOZO, L. D. Collagen. In: LOBO, R. A. (Eds) Treatment of postmenopausal women. New York: Raven Press, 1994.

FREITAS, G. L. Discutindo a Política Pública de Atenção a Saúde da Mulher no contexto da promoção a Saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 11, p. 424-8, nov. 2009.

GIOVANELLA, L.; MENDONÇA, M. H.; ALMEIDA, P. F.; ESCOREL, S.; SENNA, M. C. M.; FAUSTO, M.C.R.; DELGADO, M.M.; ANDRADE, C.L.T.; CUNHA, M.S.; MARTINS, M. I. C.; TEIXEIRA, C.P. Saúde da família: limites e possibilidades para uma abordagem integral de antenção primária à saúde no Brasil. Revista Ciência e Saúde Coletiva, v. 14, n. 3, p. 783-794, 2009.

GUARISI, T.; AAR, O.; PINTO – NETO, M. J. M. O.; ORCESI, A.; COSTA – PAIVA, L.H.; FANDES, A. The Searchof Medical CarebyWomenwithUniraryIncontinece. Rev. Bras. Ginec. Obst. v.23, n. 7, p. 439 – 443, 2001.

HIGA, R.; RIVORÊDO, C.R.S.F.; CAMPOS, L.K.; LOPES, M.H.B.M.; TURATO, E.R. Vivências das mulheres brasileiras com incontinência urinária. Texto Contexto Enfermagem, v. 19, n. 4, p. 627-635, out./dez. 2010.

HUNSKAAR S, ARNOLD E. P., BURGIO K., DIOKNO A. C., HERZOG A.R., MALLETT V.T. Epidemiology and natural history of urinary incontinence. International Urogynecology Journal and Pelvic Floor Dysfunct. v.11, n.5, p. 301-19, 2000.

IUGA Int. Urogynecol J, supplement 2, 2009.

KUBLIK, K.; BLACKWELL, L.; HEIT, M. Does socioeconomic status explainracial difference in urinary incontinence knowledge? Am J Obstet/ gynecol. v. 191, n. 1, p. 188-193,Jul. 2004.

MARGIS, R.; CORDIOLI, A.V. Idade adulta: meia idade, ciclo da vida humana; uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre. Artmed Editoria,2001. p.159-67.

MARTINS, F.G. Tratamento conservador da incontinência urinária feminina, Urologia Contemporânea – órgão oficial do departamento de urologia da Associação Paulista de Medicina, v. 6, n. 1, 2000.

MEDEIROS, V.C.R.D.; MEDEIROS, R.C.; MORAES, L.M.; MENEZES FILHO, J.B.; RAMOS, E.S.N.; SATURNINO, A.C.R.D. Câncer de colo de útero; análise epidemiológica e citopatologica no Estado do Rio Grande do Norte. RBAC, v. 37, n.4, p. 227-231, 2005

MENDES, E.V. O SUS e a Atenção Primaria à Saúde. Revista Atenção à Saúde. Dez. 2009.

MONTEIRO, M.V.C.; SILVA, FILHO, A.L. Incontinência urinária. In: BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p. 280-90.

MORENO, A.L. Fisioterapia em uroginecologia. 1 ed. São Paulo: Manole, 2004.MORI M.E. Sistema Único de Saúde e políticas públicas: atendimento psicológico à mulher menopausada no Distrito Federal, Brasil. Cadernos Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 9, p. 1825-833, set. 2006.

OLIVEIRA, C.; LOPES, M.A.B. Efeitos da cinesioterapia no assoalho pélvico durante o ciclo gravídico-puerperal. Disponível em: <http://www.teses.usp.br>. Acesso em: 25 abril 2008.

OLIVEIRA, M. S.; TAMANINI, J. T. N; CAVALCANE, G. A. Validación of the prolapse quality-of-life questionnaire (P-QOL) in portuguese versión in Brazilian women. International Urogynecology Journal, v. 20, n. 10, p. 1191-1122, 2009.

PALMA, P.C.R.; RICCETTI,C.; FRAGA,R.; PORTUGAL,S.; DAMBROS,M.; RINCÓN, M.E.; SILVEIRA, A.; NETTO JR., N.R. Anatomia Tridimensional y Cirugía Virtual para procedimientos Transobturatrizes. Actas Urológicas Españolas, v. 31, n. 4; p. 361-65, 2007.

PETROS, P. E.; ULMSTEN, U. Na integral theory and its method for the diagnosis and management of female urinary incontinence. Scand. J. Urol. Nephorol, v. 153, p. 1-93,1993.

PISANECHIE. Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência – Portaria MS/GM n. 1060 de 05/06/2002.Disponível em: www.senado.gov.br/... 2009/ap20090707_erica_mini....

POLDEN, M.; MANTLE, J. Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia. Editora Santos, 2002.

REIS, A.; SANTO, S.; DIAS, T. Estudo comparativo da capacidade de contração do assoalho pélvico em atletas de voleibol e basquetebol. 2008. 27f. In: RETT, M.T. et al. Qualidade de vida em mulheres apóstratamento da incontinência urinária de esforço com fisioterapia. Rev. Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, São Paulo, v.29, n. 3, p. 134-40, mar. 2007.

RIOS, J. L.; SILVA, B.A. Fisiopatologia da incontinência urinária de esforço: artigo de revisão. Revista Digital. Bueno Aires, v. 14, n. 140, jan. 2010.

SILVA, E.; SARRETA, F. O.; BERTANI, I. F. As políticas públicas de saúde no Brasil: o Sistema Único de Saúde (SUS) e a rede de saúde em Franca. Serviço Social & Realidade, Franca, v. 16, n. 1, p. 81-103, 2007.

SIMÃO, R. Avaliação da medida simples da potência muscular máxima pelo fittrodyne. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Londrina – PR, v. 6, n. 3, 2001.

TAVARES, M.B.A. C.; SOUSA, R.B.; SILVA, T.O.; MOREIRA, L.A.; SILVA, L.T.T.L.; TAVARES, C.A.B.A.; VIEIRA, S.C. Prevalence of prognostic factors for câncer of the uterine cervix afther radical hysterectomy. Medical Journal, São Paulo, v. 127, n. 03, 2009.

VIACAVA, F. Uma metodologia de avaliação do desempenho do sistema de saúde brasileiro. Ciência e Saúde Coletiva, v. 9, n. 3, p. 711-724, 2004.

VOLKMER, Cilene. Incontinência urinária feminina: revisão sistemática de estudos qualitativos. Ciência e Saúde Coletiva [online], v.17, n.10, p. 2703-2715, 2012.

A Serviço Social e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.