Banner Portal
Extralinguístico e extracognitivo: apontamentos sobre o papel do contexto na produção e recepção da linguagem
PDF

Palavras-chave

Linguística.

Como Citar

BONINI, Adair. Extralinguístico e extracognitivo: apontamentos sobre o papel do contexto na produção e recepção da linguagem. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 45, p. 7–20, 2011. DOI: 10.20396/cel.v45i0.8637011. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8637011. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

This article introduces and discusses, from an enactive perspective (autopoiesis theory), the notion of context, in terms of the way it has been presented in semantic and pragmatic theories and in models of language production and reception. The paper also proposes and describes an introductory model of language production and reception, in which the term "extracognitive" appears as a central notion.
https://doi.org/10.20396/cel.v45i0.8637011
PDF

Referências

ADAM, J. –M. (1999). Linguistique textuelle: des genres de discours aux textes. Paris: Nathan.

BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV, V. N.). (1992[1929]). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Por Michel Lahud e Yara F. Vieira. São Paulo: Hucitec.

BAKHTIN, M. (1992 [1979]). Estética da criação verbal. Trad. Por Maria E. G. G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes.

BONINI, A. (2001). Veículo de comunicação e gênero textual: noções conflitantes. D.E.L.T.A., São Paulo, v. 19, n.1, p. 65-89, 2003.

BONINI, A. (2002). Gênero textual e cognição: um estudo sobre a organização cognitiva da identidade dos textos. Florianópolis: Insular.

FAIRCLOUGH, N. (2001 [1992]). Discurso e mudança social. Trad. Por Izabel Magalhães. Brasília: Ed. UNB.

GRICE, H. P. (1982[1967]). Lógica e conversação. In: DASCAL, Marcelo. (org.) Fundamentos metodológicos da linguística. V. 4: Pragmática. Trad. Por João W. Geraldo. Sã Paulo: Global.

KATZ, J. J. (1982[1972]). O escopo da semântica. In: DASCAL, Marcelo. (org.). Fundamentos metodológicos da linguística. V.3: Semântica. Trad. Por Leonor C. Lombello. São Paulo: Global.

KATZ, J. J., FODOR, J. (1977[1963]). Estrutura de uma teoria semântica. In: LOBATO, Lúcia M. P. (org.). A semântica da linguística moderna. Trad. por Maria Helena D. Marques. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

KLEIBER, G. (1984). Contexte, interprétation et mémoire: approche standard vs approach cognitive. Langue Française, n. 103, p.9-23.

KLEIBER, G. (1997). Sens, reference et existence: que faire de l’extralinguistique? Langages, n. 127, p. 9-37.

KOCH, I. G. V. (2002). Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez.

LAKOFF, G.; JOHNSON, M. (1999). Philosophy in the flesh: the embodied mind and its challenge to western throught. New York: Basic Books.

LYRA, M. C. D. P.; SOUZA, M. (2002). Novas perspectivas para o estudo do desenvolvimento da comunicação no início da vida. In: CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE PSICOLOGIA, 1, 1999, Salvador, BA. Anais on line... Disponível em: www.uba.br/~conpsi/conpsi1999/FO19.html. Acesso em 20 de out.

MATURANA, H. R. (1978). Biologia da linguagem: a epistemologia da realidade. Trad. de Cristina Magro. In: _______. Ontologia da realidade. Belo Horizonte: Ed. Da UFMG., 1997.

MATURANA, H. R. (1998). Emoções e linguagem na educação e na política. Trad. de J. F. Campos Fortes. Belo Horizonte: ed. Da UFMG.

MATURANA, H. R.; VARELA, F. (1995[1987]). A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Trad. por Jonas P. dos Santos. Campinas: Editorial Psy.

SOUZA, M.; LYRA, M. C. D. P. (2003). Development of early communication: contributions from a dynamic, historical, and dialogical approach. In: CONFERÊNCIA DE PESQUISA SÓCIO-CULTURAL, 3, 2000, Campinas, SP. Anais on line… Disponível em: http://www.fae.unicamp.br/br2000/trabs/1420.doc. Acesso em 05 de fev.

MILLER, C. R. (1984). Genre a social action. In: FREEDMAN, A., MEDWAY, P. (eds.). Genre and the new rhetoric. London: Taylor & Francis, 1994. P. 23-42.

MONDADA, L.; DUBOIS, D. (1995). Construction des objets et categorization: une approche des processus de référenciation. TRANEL, n. 23, p. 273-302.

ORLANDI, E. P. (1996). Exterioridade e ideologia. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, n. 30, p. 27-33.

PAREDES, V. (2001). Teoria da relevância e biologia do conhecer: observações para um modelo de análise dos processos de inferência a partir de uma epistemologia biologicamente orientada. in: ALVES, Fábio. (org.). Teoria da relevância & tradução: conceituações e aplicações; Belo Horizonte: FALE-UFMG.

PIAGET, J. (1991[1964]). Seis estudos de psicologia. 18. Ed. São Paulo: Forense Universitária.

EARLE, J. R. (1997[1992]). A redescoberta da mente. Trad. por Eduardo P. e Ferreira. São Paulo: Martins Fontes.

SPERBER, D.; WILSON, D. (1986). La relevância. Madri: Visor., 1994.

VAN DIJK, T. A. (1997). Towards a theory of context and experience models in discourse processing. In: VAN OOSTEDORP, Herre; GOLDMAN, Susan (eds). The constructions of mental models during reading. Hillsdale: Erlbaum.

VAN DIJK, T. A.; KINTSCH, W. Strategies of discourse comprehension. New York: Academic Press, 1983.

VAN GELDER, T. The dynamical hypothesis in cognitive science. Behavioral and Brain Sciences, n. 21, p.1-14, 1998.

VAN GELDER, T. (1997). Dynamics and cognition. In: HAUGELAND, J. (ed). Mind design II. Cambridge: Bradford Book.

VARELA, F. (1994[1992]). Conhecer: as ciências cognitivas, tendências e perspectivas. Lisboa: Instituto Piaget.

VARELA, F.; THOMPSON, Evan; ROCH, Eleonor. (2001 [ 1992]). A mente corpórea: ciência cognitiva e experiência humana. Lisboa: Instituto Piaget.

VYGOTSKY, L. S. (1991[1930]). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.

O periódico Cadernos de Estudos Linguísticos utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.