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Resumen
Este texto examina, desde la perspectiva de la escuela francesa de Análisis del Discurso, el discurso de la Teología de la Liberación, cuyo principal representante es el padre Leonardo Boff. Analisando el conflicto entre este discurso y el de la Sagrada Congregación para la Doctrina de la Fe (ex Santo Oficio), presidida por el cardenal Ratzinger, pretendemos mostrar que la Teología de la Liberación constituye un acontecimiento discursivo, según la noción propuesta por Pêcheux (1997). La dimensión del acontecimiento se verifica, en este discurso, en la articulación que opera entre los preconstruidos del cristianismo y los preconstruidos del marxismo, intentando una alianza entre dos dominios de saber hasta entonces antagónicos.Citas
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