Banner Portal
Uma análise de discurso materialista do tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Análise de discurso. Educação ambiental. Políticas públicas de educação ambiental

Cómo citar

LUCA, Andrea Quirino de; LAGAZZI, Suzy Maria. Uma análise de discurso materialista do tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 58, n. 1, p. 153–166, 2016. DOI: 10.20396/cel.v58i1.8646159. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8646159. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Esse artigo tem como perspectiva teórico-metodológica a Análise de Discurso de linha materialista. Seu objetivo é dar visibilidade para as injunções que determinaram a elaboração do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (Tratado de EA), para permitir a releitura desse documento frente às condições de produção de hoje e, assim, fortalecer suas ações. Para tanto, apresenta as condições de produção, as principais marcas do texto e seus efeitos de sentido. O Tratado de EA é considerado um documento referência para a política pública federal de educação ambiental, e sua importância justifica essa análise. Apresentamos os pressupostos do referencial teórico-metodológico, o contexto de sua criação, a análise materialista, e terminamos o trabalho com algumas considerações de ordem teórico-analítica, abrindo as possibilidades de reflexão com novas perguntas. Pretendemos contribuir com um melhor entendimento sobre o discurso que sustenta a política pública de educação ambiental do Brasil.

https://doi.org/10.20396/cel.v58i1.8646159
PDF (Português (Brasil))

Citas

ALTHUSSER, L. (1986) Materialismo histórico e materialismo dialético. Trad. Elisabete A. Pereira dos Santos. 2ed. São Paulo: Global.

ALTHUSSER, L. (1978) Observação sobre uma categoria: “PROCESSO SEM SUJEITO NEM

FIM(S)”. In: ALTHUSSER, L. Posições I. Rio de Janeiro: Graal.

BRASIL. (2014) ProNEA/Educação Ambiental por um Brasil Sustentável – ProNEA, Marcos Legais e Normativos. – 4ed - Brasília: Ministério do Meio Ambiente/Ministério da Educação. Disponível em: http://www.mma.gov.br/publicacoes/educacao-ambiental/category/98-pronea (acessado em 21/03/2015).

BRASIL. (2006) ProFEA - Programa de formação de educadores(as) ambientais. Por um Brasil educado e educando ambientalmente para a sustentabilidade. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/Diretoria de Educação Ambiental.

BRASIL. (2005) ProNEA - Programa Nacional de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental; Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental. – 3 ed – Brasília: MMA, DF. Disponível em http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/pronea3.pdf (acessado em 21/03/2015)

BRASIL. (2002) Decreto No 4.281/02 – Regulamentação da Política Nacional de Educação Ambiental. Presidência da República, Brasília.

LAGAZZI, S. (2009) O recorte significante na memória. Apresentação no III SEAD – Seminário de Estudos em Análise do Discurso, UFRGS, Porto Alegre, 2007. In: O Discurso na Contemporaneidade. Materialidades e Fronteiras. F. Indursky, M. C. L. Ferreira & S. Mittmann (orgs.). São Carlos: Claraluz. p.67-78.

LUCA, A. Q. (2013) Uma análise de discurso da política pública federal de educação ambiental. Tese de doutorado/USP. São Paulo.

ORLANDI, E. P. (2008) Discurso e Texto: formulação e circulação dos sentidos. 3ed. Campinas: Pontes.

ORLANDI, E. P. (2007) Interpretação - autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 5ed. Campinas: Pontes.

ORLANDI, E. P. (2006) Análise de Discurso. In: ORLANDI, E.P. & LAGAZZI-RODRIGUES, S. (orgs.). Introdução às ciências da linguagem - Discurso e textualidade. Campinas: Pontes.

ORLANDI, E. P. (2004) Cidade dos Sentidos. Campinas: Pontes.

ORLANDI, E. P. (1999) Análise de discurso - princípios e procedimentos. Campinas: Pontes.

PÊCHEUX, M. (2009) Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni P. Orlandi et al. 4ed. Campinas: Unicamp.

PÊCHEUX, M. (2008) O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni P. Orlandi. 5ed. Campinas: Pontes.

RODRÍGUEZ-ALCALÁ, C. (2005) Em torno das observações para uma Teoria Geral das Ideologias de Thomas Herbert. Estudos da Língua(gem), Vitória da Conquista, n.1, p.15-21.

RODRÍGUEZ-ALCALÁ, C. (2013) Ambiência e Linguagem na Produção Simbólica do Espaço Urbano: a distinção público/privado e a percepção do movimento. Atmosphäre und Sprache in der symbolischen Produktion des städtischen Raumes: die Unterscheidung öffentlich/privat und die Wahrnehmung von Bewegung. IN: Thibaud, J.-P. e Kazig, R. Hg. (éd.). Städtische Atmosphären. Bielefel: Bielefel, p. 55-89.

SILVA, T. D. (1995) A biodiversidade e a floresta tropical no discurso de meio ambiente e desenvolvimento. Dissertação de mestrado, Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP.

VIEZZER, M. L. (2004) Somos Todos Aprendizes - Lembranças da construção do Tratado de Educação Ambiental. Paraná, Toledo. Disponível em: http://www.ecomarapendi.org.br/REBEA/Arquivos/aprendizes.htm (consultado em 21/03/2015).

Se otorgan a la Revista CADERNOS DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS todos los derechos de autor relativos a los trabajos publicados. No se devolverán los originales. En virtud de su aparición en esta revista de acceso abierto, los artículos son de uso gratuito, con la debida atribución, en aplicaciones educativas y no comerciales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.