Resumo
Neste artigo, examino o conceito de nomes infinitos de Aristóteles (também chamados de nomes indefinidos). Proponho que a denotação dos nomes infinitos pode se tornar definida por meio de recursos contextuais. Esses recursos podem ser relações semânticas entre nomes e também enriquecimentos inferenciais com base no contexto de enunciação. Argumento, finalmente, que não há distinção entre nomes infinitos e nomes genuínos, pois ambos estão sujeitos à variação contextual, no processo de determinação da referência.Referências
ANGIONI, L. Introdução à teoria da predicação em Aristóteles. Campinas: Ed. UNICAMP, 2006.
BOETHIUS. On Aristotle On interpretation. London: Bloomsbury, 2011.
CARSTON, R. Thought and Utterances: the Pragmatics of Explicit Communication. Oxford: Blackwell, 2002.
CHARLES, D. Aristotle on meaning and essence. Oxford: Clarendon Press, 2000.
DE RIJK, L. M. Aristotle. Semantics and ontology. Vol 1. Leiden: Brill, 2002.
MADER, G; MOURA, H. O masculino genérico sob uma perspectiva cognitivo-funcionalista. Revista do GELNE. Vol 17, 2015, p. 33-54.
FRANKEL, J. The red ring. Toronto: Xeno Publications, 2013.
JONES, R. B. The Organon: The Works of Aristotle on Logic. London, RB Jones Editions, 2012.
MODRAK, D. Aristotle´s theory of language and meaning. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
RECANATI, F. Literal Meaning. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
SAUSSURE, F. de. Curso de Linguística Geral. 11. ed. São Paulo: Cultrix, s/d. (original de 1915).
SAUSSURE, F. Escritos de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2012.
SPERBER, D; WILSON, D. Relevance. Oxford: Blackwell, 1986.
WHITAKER, C.W.A. Aristotle´s De interpretatione. Contradiction and dialectic. Oxford: Clarendon Press, 1996.
O periódico Cadernos de Estudos Linguísticos utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.