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Shoah, de Claude Lanzmann
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Palabras clave

Shoah
Luto
Rememoração

Cómo citar

ARCANJO, Fábio Ávila. Shoah, de Claude Lanzmann: la relación intrínseca entre el deber de transmisión y el trabajo de duelo. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 63, n. 00, p. e021037, 2021. DOI: 10.20396/cel.v63i00.8665158. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8665158. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo movilizar algunas categorías importantes para analizar el documental Shoah, dirigido por Claude Lanzmann y estrenado en cines en 1985. La estructuración de la película se da a través de las interacciones entre el documentalista y los actores sociales, que integran la relación tripartita -víctimas, perpetradores y testigos presenciales- discutida por el historiador estadounidense Raúl Hilberg. Aunque la película invoca a los entrevistados que participan en las tres categorías, nuestro artículo privilegiará a aquellos que pertenecen a la condición de víctimas. Lo que observaremos es la relación entre la enunciación fímmica guiada por la reememoração del trauma, junto con las categorías de melancolía y duelo. Discutiremos si los sobrevivientes de los campos de exterminio, que participan en el documental, pueden ser considerados como sujetos melancólicos, desencadenando una categoría subjetiva trabajada por Giorgio Agamben (2008), es decir, el musulmán. Además, problematizaremos la ecuación entre el trabajo de duelo y la perelaboración del pasado, tomando como punto de partida la activación del deber de transmisión de los retornados.

https://doi.org/10.20396/cel.v63i00.8665158
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