Banner Portal
Sobre a especificidade da pesquisa no campo da pragmática
PDF

Palavras-chave

Linguística.

Como Citar

RAJAGOPALAN, Kanavillil. Sobre a especificidade da pesquisa no campo da pragmática. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 42, p. 89–98, 2011. DOI: 10.20396/cel.v42i0.8637142. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8637142. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

É preciso que se diga, antes de qualquer coisa que, a despeito de todos os desmentidos e afirmações em contrário, muitos pragmaticistas ainda se sentem, eles próprios, um tanto acuados e tomados por uma espécie de ‘complexo de inferioridade’ quando alguém levanta a questão da cientificidade do seu empreendimento. Não é difícil perceber que os pragmatistas de hoje são apenas herdeiros de uma preocupação que sempre marcou a lingüística desde o seu momento inaugural como moderna ciência da linguagem—a saber, o desejo de reivindicar para si o caráter científico.

https://doi.org/10.20396/cel.v42i0.8637142
PDF

Referências

BLOOMFIELD, L. (1939). Linguistic Aspects of Science. International Encyclopedia of unified science. Vol. 1. nº 4. Chicago: University of Chicago Press.

COOK, G. (1990). ‘Transcribing infinity: problem of context presentation’. Journal of Pragmatics. Vol. 14. nº 1. Pp. 1-24.

CUMMINGS, Louise. (1998). ‘The scientific reductionism of relevance theory: the lesson from logical positivism’. Journal of Pragmatics. Vol. 29. nº 1. Pp. 1-12.

HORN, Lawrence.R. (1984). Toward a new taxonomy for pragmatics inference: Q-based and R-based implicature’. In D. Schiffrin (Ed.). (1984). Georgetown University Round Table on Languages and Linguistics 1984. Washington, DC: Georgetown University Press. Pp. 11-42.

LABOV, William. (1981). ‘Resolving the Neo-grammarian controversy’. Language. Vol. 57. nº 2. Pp. 267308.

LAKOFF, Robin. (1989). ‘The way we were; or the real actual truth about generative semantics. A memoir’. Journal of Pragmatics. Vol. 13. nº 6. Pp. 939-998.

LEVINSON, S. (1989). ‘A review of relevance’. Journal of Linguistics. Vol. 25. nº 2. Pp. 455-472.

LEWIS, David. (1969). Convention. Cambridge, Mass.: Harvard University Press.

MATTHEWS, P.H. (1982). ‘Formalization’. In Crystal, D. (Ed.) (1982). Linguistic Controversies. Londres: Edward Arnold Pub. Ltd.

MEY, Jabob. (1985). Whose Language? A study in Linguistic Pragmatics. Amsterdam: John Benjamins.

PERKINS, Michael R. (1998). ‘ Is pragmatics epiphenomenal? Evidence from communication disorders’. Journal of Pragmatics. 29. Pp. 291-311.

ROBINS, R.H. (1981). Lingüística Geral. Porto Alegre e Rio de Janeiro: Editora Globo.

SCHIFFER, S. (1972). Meaning. Oxford: Clarendon.

SPERBER, D. & Wilson, D. (1986). Relevance: Communication and Cognition. Oxford: Blackwell.

TER MEULEN, Alice. (1988). ‘Linguistics and the philosophy of language’. In Newmeyer, F. (ed.). Linguistics: The Cambridge Survey. Vol. 1. Linguistic Theory: Foundations. Pp. 430-440.

VERSCHEUREN, Jef. (1999). ‘Whose discipline? Some critical reflections on linguistic pragmatics’. Journal of Pragmatics. Vol. 31. Nº 7. Pp. 869-879.

ZIZEK, Slavoj. (1994). Mapping Ideology. London: Verso.

O periódico Cadernos de Estudos Linguísticos utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.