Banner Portal
Sobre a estrutura das sentenças Pseudo-clivadas e Semi-clivadas
PDF

Palavras-chave

Focalização. Pseudo-clivadas. Semi-clivadas

Como Citar

MIOTO, Carlos; KATO, Mary Aizawa. Sobre a estrutura das sentenças Pseudo-clivadas e Semi-clivadas. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 57, n. 1, p. 23–40, 2015. DOI: 10.20396/cel.v57i1.8641470. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641470. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

O objetivo desse artigo é estudar as sentenças pseudo-clivadas (PCs) e semi-clivadas (SCs) e propor, para elas, uma estrutura diferenciada que atenda suas especificidades. A estrutura proposta para as PCs leva em conta o que muitas vezes é chamado de Efeitos de Conectividade. A estrutura proposta para as SCs leva em conta o fato de que apenas constituintes no domínio de c-comando de T podem ser focalizados. Descartando que PCs e SCs possam ter uma derivação comum, procuramos explicar as várias assimetrias entre elas observadas na literatura.

https://doi.org/10.20396/cel.v57i1.8641470
PDF

Referências

AKMAJIAN, A. (1970). On deriving cleft sentences from pseudocleft sentence. Linguistic Inquiry 1: 149-168.

AMBAR, M. (2005). Clefts and tense asymmetries. In: Di Sciullo, A.M. (ed). UG and external systems. Amsterdam/USA: John Benjamins, p. 95-129.

BELLETTI, A. (2004). Aspects of the low IP area. In: Rizzi L. (ed. ). The Structure of CP and IP: the cartography of syntactic structures. Vol 2. Oxford/ New York: Oxford University Press, p. 16-51.

BOECKX, C. (2007). Pseudoclefts: a fully derivational account. In: J. BAYER, T. BHATTACHARYA, M.T. HARRY BABU (eds.) Linguistic theory and South Asian languages: essays in honour of K. A. Jayaseelan. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, p. 29-40.

BOŠKOVIČ, Ž. (1997). Pseudoclefts. Studia Linguistica, 51, p. 235–277.

BOSQUE, I. (1999). On focus vs. wh-movement: the case of Caribbean Spanish. Sophia linguistica working papers in linguistics, p. 44-45.

CAMACHO, J. (2006). In situ focus in Caribbean Spanish: toward a unified account of focus. Procedings of the 9th Hispanic Linguistic symposium. Somerville, p. 1-11.

CHOMSKY, N. (1977). On WH movement. In: CULICOVER, R. P.; WASOW, T.; AKMAJIAN, N, A. (eds). Formal syntax. New York: Academic Press, p. 71-132.

CHOMSKY, N. (1981). Lectures on government and binding. Dordrecht: foris. COSTA, J.; DUARTE, I. (2003). Minimizando a estrutura: uma análise unificada das construções de clivagem em português. Actas da APL, p. 627-638.

DEN DIKKEN, M. (2006). Relators and linkers: the syntax of predication, predicate inversion, and copulas. Cambridge, Mass.: The MIT Press.

HANKAMER, J. (1974). On the non-cyclic nature of Wh-clefting. Proccedings of CLS, 10. Chicago, IL: CLS. p. 221-233.

HIGGINS, F. R. (1973). The Pseudocleft Construction in English. MIT Ph.d. Dissertation.

KATO, M. A. (2009). VP-remnant movement in Portuguese focus constructions. Paper presented at the 39th LSRL, Tucson. Arizona.

KATO, M. A. (2010). Clivadas sem operador no português brasileiro. Estudos da Língua(gem). Vitoria da Conquista. 8:2. p. 61-77.

KATO, M. A.; RAPOSO, E. (2007). Topicalization in European and Brazilian Portuguese. In: J. Camacho, M.J. Cabrera, L. Sánchez e V.Deprez (eds). Romance Linguistics: selected papers from the 36th Linguistic Symposium on Romance Languages (LSRL). Amsterdam: John Benjamins. p. 213-226.

KATO, M. A.; BRAGA, M. L.; CORREA, V.; LOPES-ROSSI, M.A.; SIKANSI, N. N. (1996). As construções-Q no português brasileiro falado. In: Koch, I.V. (ed). Gramática do português falado Vol VI. Campinas: Ed. Unicamp /FAPESP.

KATO, M. A.; MIOTO, C. (2011). Pseudo clivadas e os efeitos de conectividade. In: Estudos Formais da Gramática das Línguas Naturais – Anais do Encontro Nacional do Grupo de Trabalho Teoria da Gramática, p. 51-66. Goiânia: Editora Cânone.

KAYNE, R. (2002). Pronouns and their antecedents. In: S. Epstein and D. Seely (eds) Derivation and explanation in the minimalist program. Malden, Mass: Blackwell, p. 133-166.

KAYNE, R. (2004). The Antisymmetry of Syntax. Cambridge, Mass: The MIT Press.

MATSUDA, Y. (1996). A syntactic analysis of focus sentences in Japanese. MIT Working Papers in Linguistics 31, p. 291-310.

MIOTO, C. (2008). Pseudo-clivadas reduzidas em espanhol caribenho e em português brasileiro. Paper presented at the III Workshop on Romania Nova. Montevideo.

MIOTO, C. (2012). Reduced pseudoclefts in Caribbean Spanish and in Brazilian Portuguese. In: Valentina Bianchi; Cristiano Chesi. (Orgs.). Enjoy Linguistics! Papers offered to Luigi Rizzi on the occasion of his 60th birthday. 1ed. Siena, IT: CISCL Press, p. 287-302.

MIOTO, C.; NEGRÃO, E. V. (2007). As sentenças clivadas não contêm uma relativa. In: A. de CASTILHO, M.A. TORRES-MORAES, R.E.V. LOPES and S,M.L. CYRINO (eds) Descrição, História e Aquisição do Português Brasileiro. Campinas: Pontes, p. 159-183.

MODESTO, M. (1995). As construções clivadas no português do Brasil: relações entre interpretação focal, movimento sintático e prosódia. São Paulo: Humanitas, FLCH/USP.

RESENES, M. S. de. (2009). Sentenças pseudo-clivadas do português brasileiro. MA Thesis. UFSC, Florianópolis.

RESENES, M. S. de. (2014). A sintaxe das construções semiclivadas e pseudoclivadas do português brasileiro. f. 284. Tese (doutorado em linguística). São Paulo, USP.

RESENES, M.; DEN DIKKEN, M. (2012). Semi-clefts as a window on the syntax of predication, modification, and complementation. 48th Annual meeting of the Chiago Linguistic Society. (CLS), Chicago.

RIZZI, L. (1997). The fine structure of the left periphery. In: L.M. Haegeman (ed.). Elements of grammar. Handbook of generative syntax. Dordrecht: Kluwer, p. 281-337.

TORÍBIO, A. J. (1992). Proper government in Spanish: subject relativization. Probus 4, p. 291-304.

URIAGEREKA, J. (1995). A F position in Western Romance. In: K. É. Kiss (ed.). Discourse configurational languages, p. 153-175.

WHEELER, D. (1982). Portuguese pseudoclefts: evidence for free relatives. Eighteenth Regional Meeting Chicago Linguistic Society, p. 507-520.

O periódico Cadernos de Estudos Linguísticos utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.