Resumo
A autora aborda o fenômeno da anomia que caracteriza os tempos atuais, e observa a perplexidade do artista em busca de um pensar/fazer estético que supere a utopia moderna que já não consegue se sustentar. Ela identifica na dança as dificuldades de abandonar os antigos padrões e defende o argumento de que o dançarino precisa se perder nas traições do seu corpo, mergulhar na sensação de vertigem, como possibilidade de não se subordinar às representações e se tornar um elogio à diferença.
Referências
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