Banner Portal
Ações de resistência no complexo da maré
PDF
PDF (English)

Palavras-chave

Necropolítica
Redes da maré
Centro de artes da maré

Como Citar

MONTEIRO, Rodrigo dos Santos. Ações de resistência no complexo da maré: produção de vida em um contexto marcado por necropolíticas. Conceição/Conception, Campinas, SP, v. 9, n. 00, p. e020003, 2020. DOI: 10.20396/conce.v9i00.8661305. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conce/article/view/8661305. Acesso em: 4 out. 2024.

Resumo

O histórico do Complexo da Maré é marcado por uma série de necropolíticas (MBEMBE, 2018b). Como forma de resistência, a organização Redes da Maré busca reparar algumas marcas deixadas nesse processo. O recorte escolhido por este artigo apresenta o Centro de Artes da Maré como eixo que não aparta ação artística e cidadania e que promove, através de suas ações performativas (NYONG’O, 2019), um exercício constante da empatia radical (VALVERDE, 2015) como movimento latente de transformação.

https://doi.org/10.20396/conce.v9i00.8661305
PDF
PDF (English)

Referências

AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha (Homo Sacer III). Trad.: Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2008.

COUTINHO, Marina H.; SOTER, Silvia. Teatro e Dança no Centros de Artes da Maré: ações de contra-mundo. Urdimento, Florianópolis, v.1, n.34, p. 60-76, mar.-abr. 2019. Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573101342019060. Acesso em: 10 jun. 2020. DOI: http:/dx.doi.org/10.5965/1414573101342019060.

MARIJSSE, Simon. Um mergulho na história: o nascimento e formação do Complexo da Maré. Rio on watch: relato das favelas cariocas, Rio de Janeiro, 19 jan. 2017. Disponível em:

https://rioonwatch.org.br/?p=23997#:~:text=A%20Favela%20de%20Timbau%20foi,Sapateiro%20em%201956%20o%201957%E2%80%B3.&text=At%C3%A9%20o%20in%C3%ADcio%20dos%20anos,a%20configura%C3%A7%C3%A3o%20original%20da%20Mar%C3%A9. Acesso em: 10 jul. 2020.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Trad.: Sebastião Nascimento. São Paulo: n-1 edições, 2018a.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Trad.: Renata Santini. São Paulo: n-1edições, 2018b.

MOTTA, Eugênia. Resistência aos números: a favela como realidade (in)quantificável. Mana, Rio de Janeiro , v. 25, n. 1, p. 72-94, Abr. 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132019000100072&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 15 jul. 2020. Epub May 30, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-49442019v25n1p072.

NYONG’O, Tavia. Afrofabulations: the queer drama of black life. New York: New York University Press, 2019.

PAVLOVA, Adriana. Dança e política: movimentos da Lia Rodrigues Companhia de Danças na Maré, 2015. Dissertação (Mestrado em Artes da Cena) – Escola de Comunicação/Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

REDES DA MARÉ. Redes da Maré, 2020. Disponível em: https://www.redesdamare.org.br/br/. Acesso em: 14 jul. 2020.

REDES DA MARÉ. Boletim Direito à Segurança Pública na Maré. Rio de Janeiro: Redes da Maré, 2019. Disponível em: https://www.redesdamare.org.br/media/downloads/arquivos/BoletimSegPublica_2019.pdf. Acesso em: 14 jul. 2020.

SCHWARCZ, Lilia Moritiz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

VALVERDE, Clara. De la necropolítica neoliberal a la empatia radical: violência discreta, cuerpos excluídos y repolitización. Barcelona: Editorial Icària, 2015.

YÚDICE, George. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Trad.: Marie-Anne Kremmer. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Rodrigo dos Santos Monteiro

Downloads

Não há dados estatísticos.