Resumo
Neste artigo, apresento o texto que desenvolvi para a conferência-performance “Antropocenas” de 2017. O texto, muitas vezes acompanhado de ritmos binários e ternários, procurava mergulhar na discussão em torno do Antropoceno e da atual crise climática, narrando uma história entrelaçada e parcial das perspectivas da “natureza” e “humanidade” na arte ocidental. Entre o poema e a conferência, “Antropocenas” se implicava (tanto quanto se complicava), entre as teses do excepcionalismo humano, a importante contribuição de Philipe Descola para a crítica ao pensamento ocidental como ontologia naturalista e a fracassada visão não-antropocêntrica do Antropoceno.
Referências
BERARDI, Franco Bifo. The uprising: on poetry and finance, Los Angeles: Semiotext(e), 2012.
DESCOLA, Philippe. Par-délà nature et culture, Paris: Éditions Gallimard, 2005.
DESCOLA, Philippe. L’écologie des autres - L’anthropologie et la question de la nature, Versailles: Édition Quae, 2011.
MOTEN, Fred. HARNEY, Stefano. The undercommons – Fugitive planning & Black Study, New York: Minor Compositions, 2013.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Conceição/Conception