Resumo
Inúmeras mulheres se dedicam às artes performativas como lugar de suas reivindicações sociais, feministas e raciais. Este texto reflexivo revolve estas questões performativas enquanto movimentos sociais atuantes na luta pelos direitos da mulher negra. Para tal, buscamos evocar o trabalho de Priscila Rezende, artista mineira, destacando duas de suas obras: “Bombril” e “Gênesis 03:16”. Assim, a escrita suscita implicações éticas recorrentes que engendram articulações fundamentais na luta feminista e negra.
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