Banner Portal
Diferença da aptidão física relacionada ao desempenho entre soldados de elite e convencionais do exército brasileiro
PDF

Palavras-chave

Aptidão física
Teste de aptidão física
Soldados do exército
Treinamento físico militar

Como Citar

VARGAS, Leandro Martinez; MOLETA, Thaiane; PILATTI, Luiz Alberto. Diferença da aptidão física relacionada ao desempenho entre soldados de elite e convencionais do exército brasileiro. Conexões, Campinas, SP, v. 11, n. 2, p. 148–167, 2013. DOI: 10.20396/conex.v11i2.8637621. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637621. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi comparar a aptidão física relacionada ao desempenho de 40 soldados do Exército Brasileiro com idades entre 18 e 20 anos, dos quais 20 eram originários do pelotão de operações especiais e 20 soldados convencionais, militares que exerciam funções administrativas. A análise da diferença de aptidão física de cada grupo foi possível através da comparação dos resultados de dois testes de aptidão física (TAF) realizados em um intervalo de 12 semanas. O TAF compreende a corrida de 12 minutos, flexão de braços, flexão abdominal e puxada na barra fixa. Anteriormente aos testes foi medido o Índice de Massa Corporal (IMC) de cada militar. Foi realizada a análise descritiva das variáveis mensuradas, apresentando os dados por meio de média e desvio padrão. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. Foi utilizado o teste t pareado e o teste t de Student para verificar a inferência estatística entre as médias interteste do grupo e entre os grupos, respectivamente. Foram considerados significativos os valores menores que 5% (p≤0,05). O treinamento físico realizado pelos soldados de elite influenciou significativamente (p≤0,05) na diferença em relação ao outro grupo em 60% das variáveis avaliadas. Foi possível concluir que há forte relação entre o desempenho dos soldados de elite nos diversos testes de avaliação física e a maneira com que realizam o treinamento físico militar, de forma orientada, respeitando os níveis de volume e intensidade e tipo de treinamento previsto pelo manual de treinamento físico militar.

https://doi.org/10.20396/conex.v11i2.8637621
PDF

Referências

BRASIL. Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. Estado Maior do Exército. Manual de campanha: treinamento físico militar; C 20-20. Brasília , 2002.

OLIVEIRA, E. A. M. Validade do teste de aptidão física do exército brasileiro como instrumento para a determinação das valências necessárias ao militar. Revista de Educação Física, Rio de Janeiro, n. 131, p. 30-37, 2005.

MATIELLO-JÚNIOR, E.; GONÇALVES, A. Avaliando relações entre saúde coletiva e atividade física: Aspectos normativos e aplicados do treinamento físico militar brasileiro. Motriz, Rio Claro, v. 3, n. 2, dez.1997.

FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual do ACMS para avaliação da aptidão física relacionada à saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BOHME, M. T. S. Relações entre aptidão física, esporte e treinamento esportivo. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 11, n. 3, p. 97-104, 2003.

POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 5. ed. Barueri: Manole, 2005.

ROCHA, C. R. G. et al. Relação entre nível de atividade física e desempenho no teste de avaliação física de militares. Revista de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 142, p. 19-27, set. 2008.

MARTINS, J. C. B. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

SAMPAIO, L. R.; FIGUEIREDO, V. O. C. Correlação entre índice de massa corporal e os indicadores antropométricos de distribuição de gordura corporal em adultos e idosos. Revista de Nutrição, Campinas, v. 18, n. 1, p. 53-61, 2005.

BRASIL. Ministério do Exército. Estado Maior do Exército. Portaria n. 32, de 31 de março de 2008. Aprova a Diretriz para o treinamento físico militar do Exército e sua avaliação. Brasília: EGGCF, 2008.

COOPER, K. H. A means of assessing maximal oxygen intake: correlation between field and treadmill testing. JAMA, Chicago, v. 203, n. 3, p. 201-204, 1968.

SHIGUNOV, V. Reflexões sobre os testes físicos em alunos universitários. Kinein, Florianópolis, v. 1, n. 1, set./dez. 2000. Disponível em: http://kinein.ufsc.br. Acesso em: 19 dez. 2011.

DIAS, A. C. et al. A relação entre o nível de condicionamento aeróbico, execução de uma pista de obstáculos e o rendimento em um teste de tiro. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 11, n. 6, p. 341-346, 2005.

KNAPIK, J. The Army Physical Fitness Test (APFT): a review of the literature. Military Medicine, v. 154, n. 6, n. 326-329, 1989.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução no 196/96. Informe epidemiológico do SUS. Brasília: CNS, 1996. v. 2.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Obesity: controlling the global epidemic. Disponível em: http://www.who.int/nutrition/topics/obesity/en/. Acesso em: 14 fev. 2011.

HASKELL, W. L. et al. Physical activity and public health: updated recommendation for adults from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Circulation, Baltimore, v. 116, p. 1081-1093, 2007.

CYRINO, E. S. et al. Efeito do treinamento de futsal sobre a composição corporal e o desempenho motor de jovens atletas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília. v. 10, n. 1, p. 41-46, 2002.

MCARDLE, W, D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

RODRIGUES, T. M. M. et al. Influência da corrida de 12 minutos na performance de flexão de braço no teste de avaliação física (TAF) em jovens militares. Revista de Educação Física, Rio de Janeiro, n. 131, p. 45-51, 2005.

GOMES, R. V. et al. Suplementação de carboidrato associada ao exercício de força não afeta o subseqüente desempenho no teste de potência aeróbica. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 11, n. 4, p. 67-72, 2003.

MONTALVÃO, V. C. et al. Comparação do perfil antropométrico e funcional de escaladores militares e civis. Revista de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 143, p. 28-34, 2008.

GLANER, M. F. Crescimento e aptidão física relacionada à saúde em adolescentes rurais e urbanos em relação a critérios de referência. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 13-24, 2005.

O periódico Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.