Banner Portal
Relação entre nível de atividade física e realização de atividades instrumentais em frequentadores de centro dia geriátrico
PDF

Palavras-chave

Centro-dia geriátrico. Atividades instrumentais. Nível de atividade física. Funções executivas.

Como Citar

PEREIRA, Jessica Rodrigies; TEIXEIRA, Camila Vieira Ligo; CORAZZA, Danilla Icassatti; VITAL, Thays Martins; SOLEMAN HERNANDEZ, Salma Stéphany; STELLA, Florindo. Relação entre nível de atividade física e realização de atividades instrumentais em frequentadores de centro dia geriátrico. Conexões, Campinas, SP, v. 10, n. 3, p. 20–31, 2012. DOI: 10.20396/conex.v10i3.8637644. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637644. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Objetivo: Analisar a associação entre nível de atividade física e a realização de atividades instrumentais de idosos frequentadores de Centro-Dia Geriátrico. Métodos: Estudo de delineamento transversal, com amostra constituída por 31 idosos frequentadores de Centro-Dia Geriátrico. Foram utilizados o Questionário de Baeck Modificado para Idosos (QBMI) e o Questionário de Atividades Instrumentais de Pfeffer (Pfeffer), para avaliar o nível de atividade física e realização de atividades instrumentais, respectivamente. E para caracterização da amostra, foi utilizado o Mini Exame do Estado Mental. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva e Correlação de Spearman. Resultados: A análise mostrou correlação moderada e negativa entre o QBMI e o Pfeffer (r=-0,04), podendo essa relação ser extrapolada para quanto maior o nível de atividade física, maior a independência na realização de atividades instrumentais. Conclusões: O nível de atividade física tem relação com a realização de atividades instrumentais. Assim, o incentivo à prática de atividade física é de extrema importância para a população idosa, para que a mesma se mantenha independente.
https://doi.org/10.20396/conex.v10i3.8637644
PDF

Referências

ANTUNES, H. K. M et al. Alterações cognitivas em idosas decorrentes do exercício físico sistematizado. Revista da SOBAMA, São Paulo, v. 6, n, 1, p. 27-33, dez. 2005.

CANINEU, P. R. et al. Terapia multidisciplinar: uma proposta de tratamento global do idoso. Mundo Saúde, v. 29, n. 4, p. 662-665, 2005.

CHODZKO-ZAIJKO, W. J.; MOORE, K. A. Physical fitness and cognitive functioning in aging. Exercise and Sport Sciences Reviews, Hagerstown, v. 22, p. 195-220, 1994.

CAMARGO, C. H. P.; GIL; G., MORENO, M. D. P. Envelhecimento “normal” e cognição. In: BOTTINO, C. M. C.; LAKS, J.; BLAY, S. L. Demência e transtornos cognitivos em idosos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

PARENTE, M. A.; WAGNER G. Teorias abrangentes sobre envelhecimento cognitivo.

In: PARENTE, M. et al. Cognição e envelhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 31-

ARGIMON, I. I. L. et al. Funções executivas e a avaliação de flexibilidade de pensamento em idosos. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, p. 35-42, jul./dez. 2006.

ANTUNES, H. K. M. et al. Exercício físico e função cognitiva: uma revisão. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 12, n. 2, 2006.

COLCOMBE, S.; KRAMER, A. F. Fitness effects on the cognitive function of older adults: a meta-analytic study. Psychological Science, v.14, 125-130, 2003.

CASSILHAS, R. et al. The impact of resistance exercise on the cognitive function of the elderly. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 39, n. 8, p. 1401-1407, 2007.

LAURIN, D. et al. Physical activity and risk of cognitive impairment and dementia in elderly persons. Archives of Neurology, Chicago, v. 58, p. 498-504, 2001.

GONÇALVES, M. P.; TOMAZ, C.; SANGOI, C. Considerações sobre envelhecimento, memória e atividade física. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 14, n. 1, p. 101-108, 2006.

YLIKOSKI, R. et al. Heterogeneity of cognitive profiles in aging: successful aging, normal aging, and individuals at risk for cognitive decline. European Journal of Neurology, Oxford, v. 6, n. 6, p. 645-652, 1999.

AGÜERO-TORRES, H. et al. Dementia is the major cause of functional dependence in the elderly: 3-year follow-up data from a population-based study. American Journal of Public Health, Boston, v. 88, n. 10, p.1452-1456, 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria do Gabinete do Ministro de Estado da Saúde de n. 1395, de 9 dez. 1999, que aprova a Política Nacional de Saúde do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 13 dez, 1999.

FRANCIULLI, S. E. et al. A modalidade de assistência centro-dia geriátrico: efeitos funcionais em seis meses de acompanhamento multiprofissional. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 373-380, 2007.

FOLSTEIN, M.; FOLSTEIN, S.; MCHUGH, P. Mini-mental state: a practical method for grading the cognitive state off patients for the clinician. Journal of Psychiatry Research, v.12, p. 189-98, 1975.

BRUCKI, S. M. D. et al. Sugestões para o uso do mini-exame do estado mental no Brasil. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 61, n. 3, p. 777-781, 2003.

VOORRIPS, L. et al. A physical activity questionnaire for elderly. Medicine and Science in Sports and Exercise, Hagerstown, v. 23, n. 8, p. 974-979, 1991.

PFEFFER, R. I.; KUROSAKI, T. T.; HARRAH, C. H. L. Measurement of functional activities in older adults in the community. Journal of Gerontology, Washington, v. 37, p. 323-329, 1982.

SEGHERS, J. et al. Habitual level of physical activity and muscle fatigue of the elbow flexor muscles in older men. European Journal of Applied Physiology, Heidelberg, v. 89, p. 427-434, 2003.

QUADROS-JUNIOR, A. C. et al. Estudo do nível de atividade física, independência funcional e estado cognitivo de idosos institucionalizados: análise por gênero. Brazilian Journal of Biomotricity, n. 2, p. 39-50, 2008.

OLIVEIRA, S. F. D. Declínio cognitivo, funcionalidade, e arranjos domiciliares entre os idosos do Município de São Paulo. 2006. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

MARRA, T. A. et al. Avaliação das atividades de vida diária de idosos com diferentes níveis de demência. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 11, n. 4, p. 267-73, 2007.

HEYN, P.; ABREU, B. C.; OTTENBACHER, K. J. The effects of exercise training on elderly persons with cognitive impairment and dementia: a meta-analysis. Archives Physical Medicine and Rehabilitation, v. 85, p. 1694-704, 2004.

WEUVE J, et al. Cumulative exposure to lead in relation to cognitive function in older women. Environmental Health Perspectives, Research Triangle Park, v. 117, p. 574-580, 2009.

VERGHESE J, et al. Leisure activities and the risk of amnestic mild cognitive impairment in the elderly. Neurology, Minneapolis, v. 66, n. 6, p. 821-827, mar. 2006.

O periódico Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.