Banner Portal
Motivação e ginástica artística no contexto extracurricular
PDF

Palavras-chave

Motivação. Ginástica artística. Atividade extracurricular.

Como Citar

CARBINATTO, Michele Viviene; TSUKAMOTO, Mariana; LOPES, Priscila; NUNOMURA, Myrian. Motivação e ginástica artística no contexto extracurricular. Conexões, Campinas, SP, v. 8, n. 3, p. 124–145, 2010. DOI: 10.20396/conex.v8i3.8637731. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637731. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

As atividades extracurriculares nas escolas de ensino formal vêm crescendo progressivamente, principalmente, devido aos interesses econômicos e familiares, que desejam que as crianças e os jovens permaneçam, o maior tempo possível, inserida num ambiente que favoreça o cultivo de valores educativos, morais e de cidadania. O Colégio Salesiano Dom Bosco de Americana/SP oferece, desde 2003, diversas atividades, sendo nosso foco de interesse a ginástica artística (GA), pois o número de adeptos foi crescente nos últimos anos, o que instigou nossa curiosidade pelos motivos que levariam as crianças a optarem por esta. Para tanto, realizamos uma entrevista semi-estruturada com 54 alunos participantes dessas aulas sobre os motivos que os levaram a optar pela atividade em questão. Para analise dos dados foi utilizado a técnica da Análise de Conteúdo, proposta por Bardin. Como resultados, encontramos dois grandes grupos de motivos: os extrínsecos (aspectos sociais; mídia; família, ambiente físico; saúde; professor e treinamento de alto nível) e os intrínsecos (competência esportiva; prazer pela pratica; auto-superação; aspectos lúdicos). Quando atividades extracurriculares são propostas, ou seja, atividades opcionais em que o indivíduo se envolve por interesse próprio e diferentes motivos, é importante que o professor compreenda as razões do envolvimento para que possa intervir de forma pontual e efetiva. Assim, aumentam-se as chances de que os métodos e as atividades se aproximem aos interesses, necessidades e expectativas de cada um dos envolvidos.
https://doi.org/10.20396/conex.v8i3.8637731
PDF

Referências

ANGELINI, A. L. Motivação humana. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1973.

LOPES, P. Motivação e ginástica artística no contexto extracurricular. 2009. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

RUSSEL, K.; NUNOMURA, M. Uma alternativa de abordagem da ginástica na escola. Revista UEM, Maringá, v.13, n.1, p.123-127, 2002.

AYOUB, E. A Ginástica geral e a Educação Física escolar. Campinas: Papirus, 2003.

SAWASATO, Y. Y. ; CASTRO, M. F. C. A dinâmica da ginástica olímpica (GO). Disponível em: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39133. Acesso em: 15/11/2010. p. 112.

NISTA-PICCOLO, V. N. Pedagogia da ginástica artística. In: NUNOMURA, M.; NISTA-PICCOLO, V. N. Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2005.

WINTERSTEIN, P. J. Motivação, Educação Física e esporte. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 6, n. 1, p.53-61, jan./jun. 1992.

WEINBERG, R. S.; GOULD, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. São Paulo: Artmed, 2001.

DECI, E; RYAN, R. Intrinsic motivation and self-determination in human behavior. New York: Plenum, 1985.

VALLERAND, R. Toward a hierarchical model of intrinsic and extrinsic motivation. Advances in Experimental and Social Psychology, v. 29, p. 271-360, 1997.

CARRON, A.; HAUSENBLAS, H.; ESTABROOKS, P. The psychology of physical activity. Boston: McGraw-Hill, 2003.

SAMULSKI, D. Psicologia do esporte: teoria e aplicação prática. Belo Horizonte: Imprensa Universitária: UFMG, 1992.

MARTENS, R. Coaches guide to sport psychology. Champaign: Human Kinetics, 1987.

KORSAKAS, P. O Esporte-infantil: as possibilidades de uma prática educativa. In: DE ROSE JR., D. Esporte e Educação Física na infância e adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2002.

WILLIS, J; CAMPBELL, L. Exercise psychology. Champaign: Human Kinetics, 1992.

TRIVINOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1992.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2006.

LEGUET, J. As ações motoras em ginástica esportiva. São Paulo: Manole, 1987.

LOPES, P.; NUNOMURA, M. Motivação para a prática e permanência na ginástica artística de alto nível. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 21, n.3, p.177-87, 2007.

RÚBIO, K. et al. Iniciação esportiva e especialização precoce: as instancias psico-sociais presentes na formação esportiva de crianças e jovens. Revista Metropolitana de Ciências do Movimento Humano, São Paulo, v.1, p. 52-61, 2000.

SIMÕES, A. C.; BOHME, M. T. S; LUCATO, S. A participação dos pais na vida esportiva dos filhos. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v.13, n.1, p.34-45, jan./jun. 1999.

HARRIS, J. R. Diga-me com quem anda. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999.

SOARES, C. L. Educação Física: raízes européias e Brasil. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 2007.

NUNOMURA, M. Uma alternativa de conteúdo para um programa de iniciação à ginástica artística: A experiência no Canadá. Motriz, Rio Claro, v. 6, n.1, p.31-34, jan./jun. 2000.

NUNOMURA, M; NISTA-PICCOLO, V. Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2005.

CHELLADURAI, P. O treinador e a motivação de seus atletas. Treino Esportivo, Lisboa, n.2, p.29-36, 1993.

ROBERTS, G. C; MCKELVAIN, R. The motivational goals of elite young gymnastics. In: SALMELA et al. (Org.). Psychological nurting and guidance of gymnastic talent. Montreal: Sport Psyche, p. 186-193, 1987.

XIANG, P.; CHEN, A.; BRUENE, A. Interactive impact of intrinsic motivators and extrinsic rewards on behavior and motivation outcomes. Journal of Teaching in Physical Education, n.24, p.179-197, 2005.

MASLOW, A.H. Motivación y personalidad. Barcelona: Sagitário, 1954. MORGAN, C.; KING, R. Introduction to psychology. New York: Mcgraw-Hill, 1971.

SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora. Porto Alegre: Artmed, 2010.

LULLA, J. Recreational gymnastics: programming philosophy and development. technique, v. 24, n. 3, p. 6-8, jun. 2004. Disponível em: http://usa-gymnastics.org/publications/technique/2004/6/recreational.pdf . Acesso em: 16 jul. 2009.

SCALON, R. M.; BECKER, JR. B.; BRAUNER, M. R. G. Fatores motivacionais que influem na aderência dos programas de iniciação desportiva para criança. Revista Perfil, Porto Alegre, ano 3, n. 3, p.51-61, 1999.

GARCIA, F.G. O Bournout em jovens desportistas. In: BECKER JR., B. (Org.). Psicologia aplicada à criança no esporte. Novo Hamburgo: FEEVALE, 2000.

NUNOMURA, M. Abordagem educacional para a ginástica olímpica: avaliação de sua aplicabilidade num ambiente escolar. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 11, n.1, p.63-77, jan./jun. 1997.

PAIM, M. C. C; PEREIRA, E.F. Fatores Motivacionais em Adolescentes para a prática de jazz. Revista da UEM, Maringá, v. 16, n.1, p. 59-66, 2005.

O periódico Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.